Menos de um ano após “Groove”, a banda ATTØØXXA! põe no mundo o “Summer Groove”, EP que dá continuidade ao primeiro e chega para acompanhar o clima quente presente no nordeste do Brasil desde dezembro. Lançado em 25 de janeiro, a produção chega a tempo do Carnaval.
O plano inicial era lançar o EP em 2023 ainda, no entanto não houve tempo hábil para isso. “Tá Gostosin” foi o primeiro single lançado , em parceria com o “É o Tchan” . “Ver os artistas consagrados que eles são, a simplicidade deles em a música a arte, toparam o convite que fizemos na hora. ‘Vamos meus meninos’, eles disseram”, relembrou Raoni Knalha.
“O EP vem como uma extensão do 'Groove', além de ser apresentar dois momentos, tanto o disco cheio, já fazia dois anos que não gravamos nenhum trabalho completo”, explica Raoni, que compõe o grupo ao lado de Oz , RDD e Chibatinha. O músico se refere ao último álbum lançado em 2023, intitulado de “Groove”.
“E o EP de verão tem uma coisa que a gente faz desde sempre, assim é uma coisa normal aqui no nosso estado (Bahia). Todas as bandas, todos os grupos, todos os artistas lançam Em decorrência do tempo longe do estúdio, o grupo decidiu que era o momento de um novo trabalho. Com referências “100% da Black Music”, como diz o próprio Raoni, o álbum passa por ritmos da América, pop estadunidense presente na faixa “Trenzin da Sacanagem” (em parceria com o Kannalha), samba duro baiano, entre outros.
O “Summer Groove” vem como uma extensão de seu antecessor, porque não foi possível incluir mais faixas no ‘Groove’ segundo Raoni. “Tiveram coisas que não conseguimos encaixar no ‘Groove’, porém, já tinha tanta coisa nele que não conseguimos encaixar mais nada. A música com o Rico Dalasam é um exemplo”, revela o artista.
“A música com o Baco (Exo do Blues) foi gravada a primeira versão em 2019, então eram faixas que pensávamos em lançar, com artistas que amamos, não só pelo tamanho, mas também a proximidade e por serem quase todos da Bahia”, conta o músico. algo no verão, seja um single ou um álbum”, continua o vocalista. A faixa intitulada de “Tranca a Rua” já possuía a letra e a ÀTTOXXÁ! ajudou a terminar de construir a música.
“A música com o Baco tem uma questão de espiritualidade muito forte, então precisávamos ter o cuidado de não desrespeitar a religiosidade ali presente”, relata Raoni em relação a faixa, já que o título faz alusão a entidade “Tranca a Rua”, adorado na Umbanda e Quimbanda. Além disso, as letras da faixa exaltam as religiões de matriz-afro, criticando o preconceito que esse tipo de espiritualidade ainda sofre.
“É algo que vem para ser mais do que um entretenimento, mesmo que a proposta do ‘Summer Groove’ tenha a cara do verão e seja para curtir, nós pensamos em trazer algo que faça a galera pensar um pouco por meio dessa pauta da religião. Nós temos que saber onde estamos pisando para fazer essas coisas e espero que seja bem recebido”, salienta o vocalista.
Outra dificuldade em relação a “Tranca a Rua” foi o clipe, disponível no Youtube desde 25 de janeiro. A responsável pela direção foi Aisha Mbikila e Raoni fala que houve toda uma atenção para fazer um trabalho com responsabilidade. “Estamos falando de ancestralidades, entidades, seres que regem o universo e que temos que ter o máximo de cuidado para não ofender nenhum tipo de religião, principalmente a de matrizafricana”, enfatiza.
Com o lançamento de “Summer Groove”, a banda está com grandes expectativas para o Carnaval. Desde 2023, ÀTTOXXÁ! vem tocando em outros estados durante o feriado e em 2024 não será diferente. O grupo tocará no Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhã, além da Bahia. “Temos o trio sem cordas, Castro Alves que é um rito do nosso Carnaval, um momento que nos encontramos em frente a praça Castro Alves no por do sol, a galera já sabe que vai ter ÀTTOXXÁ! ali”, conta Raoni.
“Esperamos gravar mais discos em 2024, voltar no Grammy e ganhar dessa vez, porque ficou um gostinho de quero mais do ano passado”, revela o artista. Em 2023, a banda foi indicada ao Grammy Latin com a “Da favela ao asfalto”, do álbum “Groove”, em parceria com Carlinhos Brown, na categoria Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa.
“Esse disco (o Groove) foi feito de uma maneira artesanal, alugamos uma casa na Ilha de Itaparica, sem nenhuma estrutura de estúdio. Levamos nossos equipamentos de casa mesmo, mesa de som, e nada disso impediu que chegassemos ao Grammy”, relembra o músico. “Então, vamos aproveitar que essa porta do Grammy já foi aberta, que sabemos onde entra para voltarr lá e trazer o trofeú para Salvador”, salienta. “Cada dia estamos nos vendo como pertencentes a esse legado da música nacional, era algo que já sabíamos, mas não tínhamos ideia da proporção disso”, conclui.
Para Raoni, estar num espaço como uma premiação internacional é algo que vem em consequência do respeito que a ÀTTOXXÁ! tem pela arte. “Não fazemos música visando tendência, elas vão existir sempre, as músicas contemporâneas vão ter seu momento, mas fazemos o que vivemos, sabe?”, pontua o artista.
“É muito sobre esse lado e ter a experiência de estar com os nossos naquele espaço, como a Gaby Amarantos, que é uma mulher preta e do Pará, que faz uma música regional, é como se a gente fizesse um furo na bolha, abrisse um caminho para a próxima geração que está vindo Não é nem um reconhecimento para nós, por mais que seja uma conquista nossa, é mais para os próximos artistas que estão vindo terem a noção de que pode fazer a arte deles acreditando na verdade e na essência deles”, defende Raoni.
Menos de um ano após “Groove”, a banda ÀTTØØXXÁ! põe no mundo o “Summer Groove”, EP que dá continuidade ao primeiro e chega para acompanhar o clima quente presente no nordeste do Brasil desde dezembro. Lançado em 25 de janeiro, a produção chega a tempo do Carnaval.
O plano inicial era lançar o EP em 2023 ainda, no entanto não houve tempo hábil para isso. Além das músicas citadas anteriormente, outra faixa que estava pronta era a “Tá Gostosin”, em parceria com o “É o Tchan” e lançada como single. “Ver os artistas consagrados que eles são, a simplicidade deles em a música a arte, toparam o convite que fizemos na hora. ‘Vamos meus meninos’, eles disseram”, relembrou Raoni.
“O EP vem como uma extensão ali, além de ser apresentar dois momentos, tanto o disco cheio, já fazia dois anos que não gravamos nenhum trabalho completo”, explica Raoni, que compõe o grupo ao lado de Oz, RDD e Chibatinha. O músico se refere ao último álbum lançado em 2023, intitulado de “Groove”.
“E o EP de verão tem uma coisa que a gente faz desde sempre, assim é uma coisa normal aqui no nosso estado (Bahia). Todas as bandas, todos os grupos, todos os artistas lançam Em decorrência do tempo longe do estúdio, o grupo decidiu que era o momento de um novo trabalho. Com referências “100% da Black Music”, como diz o próprio Raoni, o álbum passa por ritmos da América, pop estadunidense presente na faixa “Trenzin da Sacanagem” (em parceria com o Kannalha), samba duro baiano, entre outros.
O “Summer Groove” vem como uma extensão de seu antecessor, porque nõ foi possível incluir mais faixas no ‘Groove’ segundo Raoni. “Tiveram coisas que não conseguimos encaixar no ‘Groove’, porém, já tinha tanta coisa nele que não conseguimos encaixar mais nada. A música com o Rico Dalasam é um exemplo”, revela o artista.
“A música com o Baco (Exo do Blues) foi gravada a primeira versão em 2019, então eram faixas que pensávamos em lançar, com artistas que amamos, não só pelo tamanho, mas também a proximidade e por serem quase todos da Bahia”, conta o músico. algo no verão, seja um single ou um álbum”, continua o vocalista. A faixa intitulada de “Tranca a Rua” já possuía a letra e a ÀTTOXXÁ! ajudou a terminar de construir a música.
“A música com o Baco tem uma questão de espiritualidade muito forte, então precisávamos ter o cuidado de não desrespeitar a religiosidade ali presente”, relata Raoni em relação a faixa, já que o título faz alusão a entidade “Tranca a Rua”, adorado na Umbanda e Quimbanda. Além disso, as letras da faixa exaltam as religiões de matriz-afro, criticando o preconceito que esse tipo de espiritualidade ainda sofre.
“É algo que vem para ser mais do que um entretenimento, mesmo que a proposta do ‘Summer Groove’ tenha a cara do verão e seja para curtir, nós pensamos em trazer algo que faça a galera pensar um pouco por meio dessa pauta da religião. Nós temos que saber onde estamos pisando para fazer essas coisas e espero que seja bem recebido”, salienta o vocalista.
Outra dificuldade em relação a “Tranca a Rua” foi o clipe, disponível no Youtube desde 25 de janeiro. A responsável pela direção foi Aisha Mbikila e Raoni fala que houve toda uma atenção para fazer um trabalho com responsabilidade. “Estamos falando de ancestralidades, entidades, seres que regem o universo e que temos que ter o máximo de cuidado para não ofender nenhum tipo de religião, principalmente a de matriz africana”, enfatiza.
Com o lançamento de “Summer Groove”, a banda está com grandes expectativas para o Carnaval. Desde 2023, ÀTTOXXÁ! vem tocando em outros estados durante o feriado e em 2024 não será diferente. O grupo tocará no Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhã, além da Bahia. “Temos o trio sem cordas, Castro Alves que é um rito do nosso Carnaval, um momento que nos encontramos em frente a praça Castro Alves no por do sol, a galera já sabe que vai ter ÀTTOXXÁ! ali”, conta Raoni.
“Esperamos gravar mais discos em 2024, voltar no Grammy e ganhar dessa vez, porque ficou um gostinho de quero mais do ano passado”, revela o artista. Em 2023, a banda foi indicada ao Grammy Latin com a “Da favela ao asfalto”, do álbum “Groove”, em parceria com Carlinhos Brown, na categoria Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa.
“Esse disco (o Groove) foi feito de uma maneira artesanal, alugamos uma casa na Ilha de Itaparica, sem nenhuma estrutura de estúdio. Levamos nossos equipamentos de casa mesmo, mesa de som, e nada disso impediu que chegassemos ao Grammy”, relembra o músico. “Então, vamos aproveitar que essa porta do Grammy já foi aberta, que sabemos onde entra para voltarr lá e trazer o trofeú para Salvador”, salienta. “Cada dia estamos nos vendo como pertencentes a esse legado da música nacional, era algo que já sabíamos, mas não tínhamos ideia da proporção disso”, conclui.
Para Raoni, estar num espaço como uma premiação internacional é algo que vem em consequência do respeito que a ÀTTOXXÁ! tem pela arte. “Não fazemos música visando tendência, elas vão existir sempre, as músicas contemporâneas vão ter seu momento, mas fazemos o que vivemos, sabe?”, pontua o artista.
“É muito sobre esse lado e ter a experiência de estar com os nossos naquele espaço, como a Gaby Amarantos, que é uma mulher preta e do Pará, que faz uma música regional, é como se a gente fizesse um furo na bolha, abrisse um caminho para a próxima geração que está vindo Não é nem um reconhecimento para nós, por mais que seja uma conquista nossa, é mais para os próximos artistas que estão vindo terem a noção de que pode fazer a arte deles acreditando na verdade e na essência deles”, defende Raoni.
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