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Fragilidade da memória na era digital expõe necessidade de preservação
Vida & Arte

Fragilidade da memória na era digital expõe necessidade de preservação

Na era digital, preservar memórias - sejam elas pessoais ou coletivas - e consumir conteúdos de forma on-line enfrentam fragilidades. Em uma internet efêmera, há espaço para o eterno?
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Gerente de estúdio de tatuagem, Hugo Frota utiliza câmeras Polaroid para guardar imagens (Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo)
Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo Gerente de estúdio de tatuagem, Hugo Frota utiliza câmeras Polaroid para guardar imagens

No final de janeiro, assinantes do Spotify foram pegos de surpresa ao perceberem que músicas de vários artistas não estavam mais disponíveis na plataforma. De repente, canções de nomes como Djavan, Gal Costa, Roberto Carlos e Maria Bethânia haviam sido retiradas - ao menos temporariamente. Entre as faixas estavam “Oceano” (Djavan) e “Azul” (Gal Costa).

No X (antigo Twitter), vários perfis ficaram indignados com a indisponibilidade, mesmo que em outras plataformas (como Deezer e Apple Music) as músicas continuassem no catálogo. Houve até quem comparasse o episódio, ainda que em tom de brincadeira, com a queima da Biblioteca de Alexandria. Procurado pelo O POVO à época, o Spotify não explicou os motivos que levaram às restrições, mas as faixas retornaram ao streaming posteriormente.

Em 14 de dezembro de 2020, serviços do Google como o próprio buscador, o Gmail, o YouTube e o Drive (plataforma pessoal de armazenamento na nuvem) apresentaram instabilidades e ficaram fora do ar no Brasil e em outros países. Na época, usuários relataram problemas para acessar os serviços e itens pessoais postos na nuvem.

Em 30 de setembro de 2014, a rede social Orkut - que já chegou a ser a mais utilizada no mundo - foi extinta. O Google, porém, permitiu por dois anos que os usuários fizessem download de suas memórias - como fotos - antes que tudo fosse excluído. Depois de 30 de setembro de 2016, quem não salvou suas memórias publicadas na plataforma nunca mais teve acesso a elas.

Os casos acima são distintos, mas expõem um problema em comum. Se à primeira vista a introdução à era digital poderia levar a crer que as informações armazenadas seriam eternas, os episódios relatados servem para mostrar que… bem, não exatamente. Um streaming (como a Netflix) pode retirar conteúdos de seu catálogo a qualquer momento e, se digitalmente ele só estiver disponível em uma plataforma, será necessário recorrer às mídias físicas. No caso do audiovisual, os DVDs. No caso de músicas, os CDs.

Isso se estende, claro, para o armazenamento de informações pessoais. Popular na década passada, o Snapchat se destacava por ser uma rede social na qual os conteúdos “sumiam” em 24 horas. Essa característica foi incorporada aos Stories do Instagram. É a constatação do efêmero “por opção”, mas a impermanência também pode ser “compulsória” quando uma plataforma como o Google Drive, por exemplo, fica fora do ar.

Com a computação em nuvem, como ocorre no serviço citado, o usuário se sente relativamente seguro quanto à “preservação” de seus arquivos, de certa forma, visto que pode acessá-lo em qualquer lugar, bastando uma conexão de internet caso já não esteja salvo em seu dispositivo. Mas, afinal, qual o lugar da memória em meio às fragilidades da era digital?

Antes, é preciso explicar o que é “a nuvem”. De acordo com o professor Julio César Santos, doutor em Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a nuvem, de forma simplificada, está ligada a serviços disponibilizados via internet em que uma pessoa pode acessá-los em qualquer lugar.

“É como se você tivesse uma caixa com vários dos seus pertences, colocasse dentro de uma bolsa e andasse com ela para qualquer lugar. Quando você abre, você encontra seus objetos. Então, sempre vai estar lhe acompanhando. A ideia de nuvem é essa, como se os dados acompanhassem o usuário independentemente de onde ele estiver”, compara.

O armazenamento em nuvem faz parte da vida de muitas pessoas. Plataformas como o iCloud, Dropbox, One Drive e, claro, o Google Drive são bastante utilizadas atualmente para depósito de fotos, vídeos e documentos. Os serviços em nuvem contam com servidores para fazer a comunicação dos dispositivos com os data centers (centros de dados), locais físicos em diferentes países e que têm elevado nível de segurança.

Mas, afinal, quais são os riscos? Segundo o professor, o principal risco do armazenamento em nuvem é a perda da informação por roubo. Ainda que os mecanismos atuais tenham criptografia, que garantem a passagem do dado da máquina até o servidor sem que seja inviolável, nada impede de que quem está “na borda” dessa relação não seja a pessoa que ela diz ser, principalmente quando são criadas pelo usuário senhas frágeis e de fácil descoberta.

Outros riscos são menos lembrados, como a possibilidade de dano nas estruturas físicas ou conflitos - se houver uma guerra nos Estados Unidos, por exemplo, pode ser que o país impeça o acesso aos dados, segundo Julio César. Apesar de mais “difíceis de acontecerem”, situações como danos a cabos submarinos também podem interferir.

No caso do armazenamento em redes sociais, o doutor em Computação aponta que, para manter a segurança dos dados, as plataformas fazem três cópias das informações e as distribuem em vários lugares para que, caso haja alguma pane, ainda seja possível acessá-las.

Quanto às responsabilidades das empresas, Julio César destaca que elas estão sujeitas a sanções relacionadas ao armazenamento de dados. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigência em 2020, apresenta definições sobre a proteção dos dados pessoais e da privacidade dos usuários. Um dos objetivos é permitir que o cidadão tenha a possibilidade de consentimento do tratamento de seus dados.

Assim, caso sejam violados os dados sensíveis (como informações relacionadas à saúde, CPF ou exames médicos), elas podem ser punidas. É preciso, então, que sejam armazenados em local adequado e que terceiros não tenham acesso a eles.

Quanto à preservação dos registros digitais, outro problema está ligado à evolução de sistemas, como lembra Virgínia Bentes, doutora em Ciências da Informação e da Comunicação pela Université Stendhal-Grenoble (França). Professora da UFC, ela destaca como a mudança de sistemas com o passar do tempo pode inviabilizar o acesso aos documentos, o que também colide com a obsolescência dos suportes.

Assim, não é apenas uma questão de preservar, mas de ter acesso. Ela cita como exemplo CDs, que podem estar até preservados, mas não se houver o equipamento para a leitura e nada adiantará. Além disso, para Virgínia fazer backup de arquivos na nuvem não é uma forma de preservação digital dos documentos.

Para isso, existem sistemas específicos, como o Archivematica, um software que tem apoio do projeto Memória do Mundo, da Unesco, e indicado pela CIA. Ele fornece um sistema de preservação digital para processamento e armazenamento de objetos digitais a longo prazo. Normalmente, os profissionais capacitados para usá-lo são da área da informação, como bibliotecários, arquivistas, jornalistas e profissionais de TI, segundo a professora.

Presidente da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD) da UFC. Membro da Comissão da Verdade pela instituição de ensino, Virgínia também trabalha com a preservação digital de documentos da ditadura militar, o que aponta para a importância das Ciências da Informação na salvaguarda dessas memórias históricas nos meios digitais.

A “fisicalidade” da memória também ganha importância, como o armazenamento de fotografias, documentos impressos ou mídias como CDs, DVDs e vinis. Mesmo que amarelem ou “fiquem enconstadas”, por exemplo, continuam sendo importantes ferramentas para a manutenção dos registros. Claro, tudo depende de cuidados para que a memória permaneça.

Memórias que restam

Discutir sobre “fragilidade de preservação da memória” em contexto de internet é falar sobre uma fragilidade talvez ilusória, como aponta Luana Sampaio, pesquisadora e diretora de criação audiovisual do O POVO. Doutoranda em Comunicação pela UFC, ela escreve sobre testemunho, imagem, cinema, história e, claro, memória.

Ela ressalta a força da memória e que atualmente as mídias colocam para os usuários uma certa fragilidade e isso se estende às plataformas de streaming, por exemplo, diante da disponibilização de conteúdos: “Fico me perguntando quanto que não é uma armadilha também, porque é todo um processo, ela é feita para durar pouco. É uma fragilidade ilusória, porque eu posso escutar músicas em CDs ou vinis, por exemplo. Há alguém ganhando com isso”.

Nesse sentido, ela também aponta para a importância de as pessoas desenvolverem o hábito de preservar seus documentos e memórias: “Essa fragilidade vai muito na questão de que o armazenamento não faz parte da nossa vida, geralmente. Antes tinha um adulto atrás de mim que batia a foto, imprimia e guardava. Por que vou fazer isso hoje se está tudo no meu telefone? Por que comprar CD se não toca mais (e aí envolve também a obsolescência programada)?”.

No cenário de redes sociais, as plataformas também podem ser usadas como repositório de lembranças, a exemplo de perfis no Instagram que utilizam suas contas como um “álbum digital”, ou seja, olhando para suas próprias publicações conseguem voltar no tempo. Entretanto, estão reféns da instabilidade das redes sociais - o Orkut, por exemplo, não existe mais.

Como uma forma de preservar lembranças de familiares, Luana costuma fazer um álbum de fotos de seus sobrinhos a cada fim de ano. Quando recebe registros fotográficos deles, revela para posteriormente conservar a memória. “É muito fácil perder e, quando isso acontece, dói, porque dói perder a sua imagem. Acho que, para lidar com essas lembranças, é preciso não ter preguiça e dedicar um tempo para salvar fotos, áudios e outros arquivos”, enfatiza.

Luana, então, pontua como a memória também caminha no sentido da identidade de uma pessoa. “Por que é bom olhar para o passado? Por que é legal olhar fotos? Porque está completamente ligado à questão da identidade. Não são só fotografias. Pode acontecer com objetos. Eles nos lembram quem somos e por isso têm valor”, analisa.

FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL 17-02-2024: V&A - Nuvem e memoria. (Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo)
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL 17-02-2024: V&A - Nuvem e memoria. (Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo)

União de tecnologias

A primeira vez na qual Hugo Frota teve acesso à internet foi há mais de 25 anos. Em 1998, na casa de um tio, se deparou com uma ferramenta até então nova e ouviu um aviso: ele “nunca poderia entrar nela”. “Bem, isso já não é mais uma realidade, obviamente”, ri o gerente de um estúdio de tatuagem.

Mais de duas décadas se passaram e o anúncio que inicialmente poderia parecer uma proibição acabou se chocando com uma integração nunca antes imaginada. Hoje com 31 anos, Hugo usa a internet de maneiras diversas - seja para pesquisa ou consumo de conteúdos de entretenimento, ela não fica longe de sua rotina.

Entretanto, mesmo assinando serviços de streaming de áudio e vídeo como Spotify, YouTube, Netflix e Disney+, o contato com a mídia física é primordial em sua vida. As plataformas de áudio servem para “momentos aleatórios do dia”. Quando “precisa se desligar”, porém, recorre à CDs, vinis, DVDs ou “coisas que hoje não entram na internet”, como o iPod que o acompanha.

É uma mescla, então, de antigos e novos tempos: “A internet possibilita o acesso rápido a qualquer coisa, mas vez ou outra velhos hábitos sempre voltam como uma forma de se deslogar”.

Mesmo podendo ouvir o primeiro álbum de Billie Eilish no Spotify, por exemplo, ele chegou a comprar vinil e fita cassete do disco. Ainda hoje ele compra, quando consegue, DVDs de filmes nos quais se interessa, ainda que estejam disponíveis na Netflix ou em outra plataforma de audiovisual. O receio é de que, de uma hora para outra, esses conteúdos sejam retirados e o acesso, perdido.

O temor pela perda de arquivos na era digital vem desde quando o Orkut ainda estava no auge. Ele havia publicado na rede social fotos de capas dos seus álbuns favoritos. Um deles era o álbum “Mamonas Assassinas”, que traz uma mulher com os seios expostos. Segundo Hugo, a plataforma interpretou como “pornografia” e deletou sua conta.

Com isso, não foi possível recuperar suas fotos de 13 a 17 anos de idade. “A maioria das fotos desse período eu perdi, e desde então eu tenho salvo em pendrives ou em vários computadores. Faço vários backups e também imprimo alguns retratos. Uso muito câmera instantânea (Polaroid)”, relata.

Ele também usa serviço de armazenamento em nuvem da Google, mas afirma que não envia tudo. Conversas que tenham dados sensíveis ou arquivos relacionados ao seu trabalho, por exemplo, não entram na nuvem. “Acho que é uma alternativa boa para guardar suas coisas, mas, além do risco de alguém conseguir acessar indevidamente, às vezes o serviço fica desabilitado. Isso acontece com jogos também. Cheguei a comprar um jogo na Apple Store em 2014 para o meu iPhone, mas depois, quando fui baixar para meu iPad, ele estava desabilitado para download, mesmo eu tendo comprado”, analisa.

Sobre o risco da perda de memórias importantes, ele afirma: “Essa noção da falta de ‘palpabilidade’ da memória já é estimulada pelas próprias redes, mas existe o lance da nostalgia. Quando era mais novo eu não pensava que teria que salvar uma foto pela possibilidade de posteriormente sentir falta, porque tinha a sensação de que seria eterno. Só que o tempo passa e você percebe que algumas coisas não são eternas”.

Ele acrescenta: “Acho que deveríamos, sim, atentar um pouco mais principalmente a essa questão das fotos que se tornaram tão efêmeras pela facilidade de tirarmos, tanto que foto é algo que eu raramente estou lembrando de fazer e apenas quando é um momento que eu quero guardar na memória. Se eu quiser revelar a foto, eu guardo no celular para revelar depois”.

FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 20-02-2024: Vida & Arte sobre Nuvem e fragilidade de preservação da memória, Nancy Félix fala um pouco sobre guardar recordações em álbuns de fotografia e DVDs. (Foto: Samuel Setubal/ O Povo)
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 20-02-2024: Vida & Arte sobre Nuvem e fragilidade de preservação da memória, Nancy Félix fala um pouco sobre guardar recordações em álbuns de fotografia e DVDs. (Foto: Samuel Setubal/ O Povo)

"O celular pode apagar tudo"

Há muitas fotos tiradas no Carnaval deste ano ainda para serem reveladas. Não houve fantasias, mas foram momentos únicos: família reunida ou pai jogando dominó, o fato é que, para a secretária e dona de casa Laura Neta, 58, essas lembranças não se guardam no celular. É preciso colocá-las no estado “físico”.

Não é de hoje que ela tem o costume de tirar fotos no celular para posteriormente revelá-las. Ela cultivou o hábito de pôr os retratos “no papel” e colocá-los na sua casa, mostrando a família toda. “As pessoas me visitavam e quando chegavam lá ficavam abismados olhando aquele monte de fotos. Perguntavam quem eram, e eu falava”, conta.

“Eu gosto muito de registrar, adoro revelar fotos. Acho que é mais importante do que estar no celular, porque no celular de repente pode apagar tudo. Eu perdi todas as minhas fotos de 2023 que estavam no meu aparelho porque ele teve problema e eu não consegui revelá-las a tempo”, relata.

Os retratos também eram compartilhados com suas irmãs. Laura fazia álbuns com as fotos reveladas e distribuía para a família, para que cada um tivesse as recordações. Para ela, é mais interessante mostrar os álbuns aos amigos do que publicar selfies nas redes sociais. Afinal, é como ver, “fisicamente”, o tempo passar.

“Hoje, fico olhando as minhas fotos antigas. As pessoas falam que eu fui ‘várias Lauras’ por causa do meu cabelo. Já tive cabelo curto, grande, preto, loiro, branco… Eu vejo como fico mudando”, pontua. Com isso, destaca sua preferência pela mídia física e ressalta que não gosta de “se expor muito” na internet.

Sua irmã, Nancy Félix, 51, compartilha o mesmo pensamento. Apesar de não ter o costume de revelar fotos, a relação da dona de casa com os registros fotográficos remete principalmente aos retratos que guarda em seus álbuns. Fotos de casamento e de sua filha Estela, por exemplo, são as mais destacadas.

“No celular, de repente dá um blackout, apaga tudo. Como é que fica? Como vamos salvar? Uma foto revelada, não, é uma recordação para a vida inteira”, alega. Para seu marido, Francisco, 64, as fotos servem para se reconectar com seus familiares de Monte Alegre, no Pará. “Eu moro longe, aí quando fico com saudade pego álbum e lembro dos meus irmãos e dos meus pais. É uma coisa que eu sempre gosto de ter em casa”, indica.

Infelizmente, com as chuvas do último Carnaval em Fortaleza, muitos dos registros foram danificados, pois o grande volume de água entrou em sua casa e atingiu não só álbuns, mas móveis, vinis, CDs e DVDs. O casal, aliás, tem o costume de assistir a filmes no reprodutor de DVD e escutar música nos CDs da casa, mesmo que existam serviços de streaming de áudio

Boas recordações

"É uma lembrança que fica. No celular, às vezes se perde, e eu prefiro que as fotos fiquem mesmo a salvo, reveladas", conta Antoniza Monteiro, 72. Professora aposentada, ela não nega sua preferência pelos registros físicos das fotografias que tira e já tirou ao longo de sua vida. Em sua avaliação, é uma forma de preservar ainda mais as lembranças.

Hoje, sua relação com o celular e com a internet é mais voltada à comunicação em grupos de WhatsApp. Católica, ela gosta de ver atualizações compartilhadas nos grupos de sua igreja, mas admite não ser muito apegada ao aparelho. Para Antoniza, o principal é a "fisicalidade" da memória.

Catequista, dos álbuns que ainda guarda em sua casa, muitas fotos são das suas turmas de catequese, bem como da época em que suas filhas eram crianças. Ela lamenta, porém, não terem sido feitos retratos para posteriormente serem revelados do seu aniversário de 70 anos. As fotos foram tiradas apenas em celulares.

Diante disso, ela aponta a importância dos registros físicos: "São lembranças que ficam. Se não tiramos essas fotos, às vezes acabamos esquecendo os eventos que aconteceram e as memórias de pessoas que já se foram. Elas trazem boas recordações".

Dicas de segurança

Manter conjunto de senhas atualizado
Criar senhas fortes, com no mínimo doze caracteres, variando entre letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais
Manter o que for importante em diferentes cópias, sejam elas em outros serviços de armazenamento ou em dispositivos físicos, como HDs
Evite guardar dados sensíveis na nuvem, como informações bancárias

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