Logo O POVO+
Mulheres sambistas lançam livro-disco infantil com protagonista negra
Vida & Arte

Mulheres sambistas lançam livro-disco infantil com protagonista negra

Ambientes comuns do subúrbio foram inspiração para a obra que mistura literatura infantil e música para falar de família e ancestralidade
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Ana Costa, Manu da Cuíca, Marina Íris e Tettiz lançam livro-disco infantil sobre samba e ancestralidade (Foto: Pedro Caetano/ Divulgação)
Foto: Pedro Caetano/ Divulgação Ana Costa, Manu da Cuíca, Marina Íris e Tettiz lançam livro-disco infantil sobre samba e ancestralidade

Uma menina de 4 anos, chamada de Flor de Maria, que vive aventuras mágicas embaixo da mesa da roda de samba, e descobre um mundo cheio de cores, sons e sensações diferentes. Uma experiência que a conecta com uma expressão cultural e comunitária ancestral. Esse é o enredo do disco-livro "É Pretinha", lançado nesta semana pela editora Rubra.

As autoras são Marina Iris e Manu da Cuíca, com ilustrações de Tétiiz e produção musical de Ana Costa. O objetivo das autoras era celebrar o samba e a infância. E, ao misturar livro e músicas, permitir que os leitores mergulhassem em um cenário mais vibrante e sensorial. As músicas podem ser ouvidas no Spotify e YouTube gratuitamente.

Leia Também | Autor de 'Carcará', João do Vale fez história como a voz do povo nordestino

Uma das autoras, Marina Iris, explica que se inspirou em ambientes comuns do subúrbio para criar a história de "É Pretinha".

“Quando idealizei o 'É Pretinha', pensei em trazer para a literatura infantil o contexto de samba, subúrbio, quintal, família e ancestralidade. Queria que tudo estivesse presente de forma natural e poética, inspirada na infância cheia de abstração e poesia”, disse Marina Iris.

Outra autora, Manu da Cuíca, revela que a história traz elementos pessoais do passado e do presente.

“Contar uma história após me tornar mãe se tornou um rito de intimidade e carinho, onde entrelaço minha infância na da minha filha. Eu, Ana e Marina conversamos muito sobre essa dimensão das histórias antes de começarmos a criar”, disse Manu da Cuíca.

O que você achou desse conteúdo?