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Wheel World traz boa aventura de ciclismo em mundo aberto
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Wheel World traz boa aventura de ciclismo em mundo aberto

Com bicicleta personalizável, Wheel World apresenta provas de diferentes níveis
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Wheel World tem
locais como a Cidade Velô (Foto: Anna Purna Interactive/reprodução)
Foto: Anna Purna Interactive/reprodução Wheel World tem locais como a Cidade Velô

O ciclismo, cada vez mais popular entre quem pratica esportes, também é uma presença constante nos videogames. A modalidade é destaque em Wheel World, jogo indie que traz um mundo aberto explorável na bicicleta.

A história acompanha Kat, uma ciclista que deve ajudar o fantasma Skully a salvar o Wheel World do colapso total. Para isso, a dupla precisa vencer diferentes corridas ao redor de um variado mapa.

Desenvolvido pela Messhof e publicado pela Annapurna Interactive, o título foi lançado para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC no dia 23 de julho. A obra está presente, sem custos adicionais, no catálogo do Game Pass.

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História e mapa de Wheel World

O enredo começa quando a ciclista Kat conhece Skully, um “daimon ciclístico” que teve as peças de sua bicicleta lendária levadas. Skully conta que precisa do equipamento para realizar a “Grande Mudança”, um ritual importante em tal mundo.

A dupla descobre que as peças estão espalhadas em quatro áreas diferentes de Tramonto: os Campos, os Vinhedos, a Reserva e a Cidade Velô. O mapa traz cenários diversos e cria uma boa ambientação, mas seria ótimo se tivesse mais atividades.

Para recuperar cada peça, é preciso vencer um “chefe” em uma grande corrida. No entanto, desafiá-los exige certo nível de “reputação”, que se recebe vencendo outras provas.

A história se desenrola a partir das vitórias e das interações com moradores de Tramonto. Apesar de não ser muito complexo, o enredo diverte e consegue executar bem o que propõe. Sendo mais do que uma adição jogada em meio às bicicletas, a premissa realmente tem sua importância.

Jogabilidade e circuitos em Wheel World

A jogabilidade permite acelerar, frear, fazer curvas, saltar, trocar marchas e utilizar turbo. O impulso pode ser recebido ao aproveitar o vácuo, que é um espaço atrás de outro veículo, com menor resistência do ar. A física da movimentação é um pouco inconsistente, mas não atrapalha.

As provas espalhadas pelo Wheel World incluem corridas de ponta a ponta e de duas, três ou cinco voltas, por exemplo. Há circuitos de mais velocidade e outros que exigem técnica para curvas. Um velódromo também marca presença no título.

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Cada corrida vale até quatro pontos de reputação. É possível ganhá-los com vitória, top 3, recorde de tempo ou colecionando as letras K-A-T em cada circuito. Não há seleção de dificuldade prévia e as provas já são definidas como fáceis, médias ou difíceis. A progressão do jogador fica nítida ao longo da jornada.

A bicicleta tem quatro características a serem customizadas: potência, aerodinâmica, manobrabilidade e aderência. As peças, que podem ser mais úteis em alguns circuitos do que em outros, estão disponíveis nas lojas e como prêmios em corridas. Os cupons da empresa “Cyclorp” são a moeda dentro do jogo.

A parte técnica de Wheel World

Com pequenos bugs ocasionais, o maior problema de Wheel World é o desempenho. A taxa de quadros por segundo (FPS) é estável no PS5 em vários locais, mas tem quedas notáveis nos trechos com maior tráfego de veículos - algumas corridas acontecem em meio ao trânsito de carros.

Graficamente, a obra opta por uma competente paleta de cores vibrantes. O mapa tem certo nível de detalhe e é agradável, mesmo que tenha atraso na renderização de alguns itens menores. A viagem rápida, por sua vez, funciona bem.

A trilha sonora original é uma das maiores qualidades do jogo. As excelentes composições da “Italians Do It Better” ditam o ritmo e animam as pedaladas. Os efeitos sonoros, como o barulho das bicicletas, são bons.

O título não tem vozes, então os diálogos acontecem por balões de fala. O trabalho de tradução para o português brasileiro, nas legendas e nos menus, é competente.

Conclusão: o que esperar de Wheel World?

O indie Wheel World constrói, de pedalada em pedalada, uma carismática aventura de mundo aberto. As corridas divertem, os gráficos são atrativos e a história tem humor e aventura em boa medida, como um passeio no parque.

O desempenho é o ponto baixo nessa jornada, pois existem quedas de FPS e problemas de renderização. Ademais, o mapa poderia apresentar mais segredos, incentivando uma maior exploração.

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Tais questões não são comprometedoras para a experiência. Com personalidade e um grande catálogo de bicicletas, Wheel World é uma corrida que certamente merece uma chance.

Wheel World: quais os pontos positivos?

  • Gráficos e construção de mundo
  • Variedade de circuitos
  • Trilha sonora excelente
  • Personalização da bicicleta

Wheel World: quais os pontos negativos?

  • Bugs e problemas de desempenho
  • Mapa poderia ter mais atividades

Wheel World

Quais os pontos positivos?

Gráficos e construção de mundo

Variedade de circuitos

Trilha sonora excelente

Personalização da bicicleta

Quais os pontos negativos?

Poblemas

de desempenho

Mapa pouco detalhado

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