Com data de show em Fortaleza anunciada desde junho, a Lagum está confirmada para a terceira participação no Festival Zepelim. No dia 15 de novembro, a banda de pop rock se apresenta no Marina Park com a turnê do quinto álbum de estúdio, intitulado "As cores, as curvas e as dores do mundo", lançado em maio de 2025.
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"O Zepelim sempre agrega muito na nossa carreira", conta o vocalista Pedro Calais. Ele explica que, a cada passagem pelo festival, o público cresce mais. A infraestrutura do festival cearense é algo que também é um ponto positivo na visão do grupo: "Nós sempre conseguimos trazer praticamente toda a nossa estrutura", relata o guitarrista Jorge.
"Estamos muito animados, principalmente, por estar levando algumas músicas pela primeira vez", diz Pedro. Entre elas, está uma colaboração com o duo Anavitória, que também estará no evento.
Quando perguntados sobre uma possível performance ao vivo com as cantoras, Pedro riu e confessou que achou a proposta interessante. "Você deu uma ideia que não tínhamos pensado, mas a gente pode tentar", complementou ao deixar a possibilidade no ar.
O que eles afirmam é que o show dessa turnê é um "espetáculo de luz, entrega e som". A banda tem usufruído desta mais de uma década em atividade para entregar uma apresentação que marque aqueles que assistem.
Durante esse período, os dois últimos anos foram de produção para o disco mais recente. "Tentamos trazer um pouco mais do que a gente já toca em cima do palco", explica o vocalista ao mencionar mais composições com guitarra, violão e bateria. É o diferencial comparado com "Depois do Fim" (2023), cujas canções foram mais refinadas na pós-produção.
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"As músicas se tornam um ser vivo a partir do momento em que elas estão no mundo", pontua o baixista Francisco Jardim, chamado de Chicão. As faixas, com base na comunicação entre o grupo, são abertas e tocam em assuntos comuns. Assim, a recepção dos fãs vai muito além do imaginado. Foi o caso de " A Cidade". "Foi concebida pelo Pedro a partir de um olhar romântico sobre a lua. Mas, depois, quando ela foi para o TikTok, toma um olhar de luto", elabora Jorge.
Este novo projeto sonoro, assim como os anteriores, utiliza muito das vivências dos integrantes como pilar de construção. Pedro percebe que, a cada trabalho, eles trazem produções mais maduras. O sentimento, como desenvolve, acontece porque eles estão crescendo ao lado dos fãs. "A Lagum começou quando eu tinha 18 anos. Hoje, estou com 29. Veio realmente um amadurecimento pessoal e profissional que se reflete no nosso
trabalho", relata.
Desde o início em 2014, a banda mineira coleciona aprendizados que possibilitaram, aos poucos e de maneira natural, autonomia na gestão da carreira. "Hoje temos nosso próprio estúdio e estamos cada vez mais adiante da gestão da Lagum", conta Chicão. "É a nossa vida, nossa imagem. Fomos crescendo e entendo que é importante fazer parte desse processo tanto quanto da produção das músicas e dos shows", acrescenta Pedro.
Os próximos passos da banda envolvem, "com certeza, mais músicas novas nos próximos anos", como direciona Jorge. Há um desejo de revistar o primeiro álbum, "Seja o Que Eu Quiser", que completa dez anos em 2026. Nele, estão letras como "Pra Lá de Bagdá", "Transante", "Fifa" e "Último Dia", algumas das favoritas dos fãs e dos artistas. "Seria incrível", projeta o vocalista.
Lagum no Festival Zepelim