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Com alta de 3,4%, indústria cearense tem o segundo maior crescimento do País em novembro

Com alta de 3,4%, indústria cearense tem o segundo maior crescimento do País em novembro

Em novembro de 2019, na série com ajuste sazonal, o Ceará apresentou variação positiva de 3,4% na produção industrial, em relação ao mês de outubro
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Brasil registra queda na produção da indústria (Foto: Agência Brasil)
Foto: Agência Brasil Brasil registra queda na produção da indústria

Atrás somente do Rio de Janeiro (3,7%), o setor industrial cearense registrou o segundo maior crescimento (3,4%) do Brasil, na comparação de novembro de 2019 ante outubro do mesmo ano. Em seguida, aparece o Mato Grosso (2,7%). Os demais estados brasileiros aprestaram recuo no período. O que demonstra que o Ceará tem enfrentado os desafios macroeconômicos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria no Ceará mostrou crescimento de 3% em novembro de 2019. O destaque foi para o crescimento na variação de fabricação de outros produtos químicos (38,6%) e fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (35,4%). No lado das quedas, a metalurgia foi a principal influência negativa (-30,3%).

No acumulado do ano para o período janeiro a novembro de 2019, houve um crescimento de 1,4%. A maior influência positiva foi da fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (117%), enquanto a variação decrescente ficou por conta da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-12,9%).

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses até novembro de 2019, assinalou crescimento de 1%. A maior influência positiva foi de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (113,5%), fabricação de bebidas (6,4%) e fabricação de outros produtos químicos (5,3%). No lado das quedas, destacam-se fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-15%) e de fabricação de produtos têxteis (-11,4%).

No Brasil, as quedas mais intensas foram de Paraná (-8,0%), no maior recuo desde maio de 2018 (-20,1%); Espírito Santo (-4,9%), com a segunda taxa negativa consecutiva e acumulando perda de 12,2% nesse período; e Pernambuco (-4,1%), interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 4,4%. Bahia (-3,5%), Minas Gerais (-3,4%), São Paulo (-2,6%), Goiás (-2,1%), Pará (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-1,5%) também alcançaram recuos mais intensos do que a média nacional (-1,2%).

Setor de serviços cai e turismo cresce

Em novembro de 2019, na série com ajuste sazonal, índice de volume de serviços no Ceará apontou ligeira variação negativa (-0,2%) frente ao mês de outubro. Na série sem ajuste sazonal, contudo, o setor de serviços avançou 4,2% em novembro de 2019 frente a igual mês do ano anterior, alcançando a terceira taxa positiva consecutiva.

Já o índice de atividades turísticas no Ceará apontou crescimento de 2,6% em novembro último frente ao mês imediatamente anterior. O Estado apresentou o principal resultado positivo, enquanto oito das 12 unidades da federação tiveram movimento de queda, com destaque para os recuos vindos de Rio de Janeiro (-4,0%), São Paulo (-1,1%) e Pernambuco (-7,0%).

Na comparação com novembro de 2018, o índice de volume de atividades turísticas no apresentou expansão de 3,5%. No indicador acumulado de janeiro a novembro de 2019, o agregado especial de atividades turísticas mostrou crescimento de 5,4% frente a igual período do ano passado.

Com Agência IBGE Notícias 

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