Saúde Pública. O Ministério da Saúde determinou a compra, emergencialmente, de 2,5 mil tratamentos de fomepizol -antídoto contra o consumo de metanol, em parceria com uma agência farmacêutica japonesa.
O Brasil não produz o antitóxico fomepizol e utiliza, de forma alternativa, o etanol farmacêutico para os tratamentos de casos por consumo de metanol.
O ministro Alexandre Padilha revelou que o Ministério da Saúde acionou, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde, agências de 10 países na última semana, além de sete empresas com histórico de produção do fomepizol, pois o antídoto "não é um medicamento de grande circulação".
Segundo o ministro são 127 casos notificados entre suspeitos e os já confirmados. Onze são oficialmente confirmados.
Uma morte foi registrada Brasil, em São Paulo. Outras sete suspeitas são investigadas: cinco mortes, três na capital e duas em São Bernardo; duas em Pernambuco, em Lajedo e João Alfredo.
No Ceará, a Secretaria da Saúde informou que não há registros de intoxicação por metanol.