Logo O POVO+
Recursos para adaptar escolas contra Covid-19 nos municípios do Ceará seguem indefinidos
CIDADES

Recursos para adaptar escolas contra Covid-19 nos municípios do Ceará seguem indefinidos

Covid-19. Municípios cearenses
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Escola Maria Vania, em Mucambo, município melhor avaliado do Brasil do 1º ao 5º ano no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) (Foto: Aurelio Alves/ O POVO)
Foto: Aurelio Alves/ O POVO Escola Maria Vania, em Mucambo, município melhor avaliado do Brasil do 1º ao 5º ano no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)

De onde virão os recursos para adaptar as escolas contra a Covid-19? A pergunta ainda não está elucidada para parte das cidades cearenses. Conforme Nilson Diniz, presidente da Associação dos Municípios do Ceará (Aprece), o retorno às aulas precisa ser prioridade e pactuado institucionalmente, para que seja organizado o manejo financeiro.

"Vamos ter de encontrar maneiras para balizar e encontrar soluções para essa questão. Não vou poder ter aula. Então vou economizar com energia, transporte escolar. Isso, em parte, pode reduzir o débito. Mas retornar as aulas é prioridade", comenta Diniz. Questionado sobre quantos municípios enfrentam dificuldade financeira, não respondeu.

Segundo ele, a expectativa é de que haja um pacto institucional entre governo do Estado, Aprece e a seccional cearense da União Nacional dos Dirigentes Municipais (Undime-CE) para alinhar sobre o retorno.

O calendário para retomada educacional no Ceará, por enquanto, está assim: as classes continuam remotas de fevereiro a abril; com início da vacinação, segue modelo híbrido, com aulas à distância e presencial, de maio a julho, e retoma ensino presencial a partir de julho. Conforme portaria do Conselho Estadual de Educação (CEE), aulas remotas estão permitidas até 31 de dezembro.

"É pouco provável que recursos sejam liberados em Brasília no início deste ano. O que a gente tem de fazer agora é trabalhar para criar uma prioridade para saber como e onde vamos economizar. Depois, ver quais intervenções serão necessárias. Mas é preciso entender que não vou reformar as minhas escolas. Vamos fazer intervenções pontuais", frisa Diniz.

 

O que você achou desse conteúdo?