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Cobrança em compra no Pix? Receita Federal alerta sobre novo golpe
Reportagem

Cobrança em compra no Pix? Receita Federal alerta sobre novo golpe

A medida de fiscalização sobre as transações acima de R$ 5 mil é usada como artifício por golpistas. Veja como se proteger
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Consumidor deve ter atenção nos golpes e também nas fake news envolvendo o Pix (Foto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil)
Foto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil Consumidor deve ter atenção nos golpes e também nas fake news envolvendo o Pix

Criminosos estão usando as fake news relacionadas à fiscalização da Receita Federal sobre as transações de R$ 5 mil feitas no Pix e nos cartões de crédito para aplicar um novo golpe nos consumidores.

Segundo o Fisco, os golpistas enviam mensagens por WhatsApp e alegam que há uma cobrança de taxas sobre as transferências via Pix em valores acima de R$ 5 mil.

Quando o consumidor diz que não vai pagar, o criminoso ainda ameaça dizendo que o CPF da pessoa será cancelado.

Veja abaixo as dicas de como
se proteger.

Tudo isso é mentira. "Não existe tributação sobre Pix, e nunca vai existir, até porque a constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira", assegura a Receita Federal.

Por que haverá fiscalização sobre
o Pix?

Maior segurança nas transações é o motivo da fiscalização sobre as operações acima de R$ 5 mil via Pix e cartões de crédito, segundo afirmou o Governo Federal.

Com isso, além das informações dos bancos tradicionais, o Fisco vai receber informações das operadoras de cartão de crédito e das chamadas "instituições
de pagamento".

"A Receita Federal, portanto, não cobra e jamais vai cobrar impostos sobre transações feitas via Pix. O que está ocorrendo é apenas uma atualização no sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e de pagamento", reitera. (Armando de Oliveira Lima)

Como se proteger dos golpes que usam o Pix?

Desconfie de mensagens suspeitas:
Não forneça informações pessoais em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida que solicitem dados financeiros ou pessoais.

Evite clicar em links desconhecidos:
Links suspeitos podem direcionar você a sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais no seu dispositivo.

Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas executáveis que podem roubar suas informações ou causar danos ao computador.

Verifique a autenticidade:
A Receita Federal utiliza exclusivamente o Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) e o site oficial como canais seguros de comunicação.

Não compartilhe fake News:
A Receita também dá dicas para que os consumidores não reforcem as histórias dos golpistas ao compartilhar fake News sobre a fiscalização do Pix. Veja:

Verifique a fonte:
Mensagens com informações alarmantes ou urgentes geralmente são falsas. Consulte sempre o site oficial da Receita Federal ou outros canais confiáveis.

Questione o conteúdo: Desconfie de mensagens com erros de português, textos muito sensacionalistas ou promessas milagrosas.

Não acredite em mensagens não oficiais:
A Receita Federal não envia cobranças ou comunicados por WhatsApp, SMS ou redes sociais. Sempre confirme diretamente pelos canais oficiais.

Converse sobre o tema: Oriente familiares e amigos a sempre verificarem informações antes de repassá-las. O combate às Fake News começa com cada um de nós.

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