Criminosos estão usando as fake news relacionadas à fiscalização da Receita Federal sobre as transações de R$ 5 mil feitas no Pix e nos cartões de crédito para aplicar um novo golpe nos consumidores.
Segundo o Fisco, os golpistas enviam mensagens por WhatsApp e alegam que há uma cobrança de taxas sobre as transferências via Pix em valores acima de R$ 5 mil.
Quando o consumidor diz que não vai pagar, o criminoso ainda ameaça dizendo que o CPF da pessoa será cancelado.
Veja abaixo as dicas de como
se proteger.
Tudo isso é mentira. "Não existe tributação sobre Pix, e nunca vai existir, até porque a constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira", assegura a Receita Federal.
Por que haverá fiscalização sobre
o Pix?
Maior segurança nas transações é o motivo da fiscalização sobre as operações acima de R$ 5 mil via Pix e cartões de crédito, segundo afirmou o Governo Federal.
Com isso, além das informações dos bancos tradicionais, o Fisco vai receber informações das operadoras de cartão de crédito e das chamadas "instituições
de pagamento".
"A Receita Federal, portanto, não cobra e jamais vai cobrar impostos sobre transações feitas via Pix. O que está ocorrendo é apenas uma atualização no sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e de pagamento", reitera. (Armando de Oliveira Lima)
Como se proteger dos golpes que usam o Pix?
Desconfie de mensagens suspeitas:
Não forneça informações pessoais em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida que solicitem dados financeiros ou pessoais.
Evite clicar em links desconhecidos:
Links suspeitos podem direcionar você a sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais no seu dispositivo.
Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas executáveis que podem roubar suas informações ou causar danos ao computador.
Verifique a autenticidade:
A Receita Federal utiliza exclusivamente o Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) e o site oficial como canais seguros de comunicação.
Não compartilhe fake News:
A Receita também dá dicas para que os consumidores não reforcem as histórias dos golpistas ao compartilhar fake News sobre a fiscalização do Pix. Veja:
Verifique a fonte:
Mensagens com informações alarmantes ou urgentes geralmente são falsas. Consulte sempre o site oficial da Receita Federal ou outros canais confiáveis.
Questione o conteúdo: Desconfie de mensagens com erros de português, textos muito sensacionalistas ou promessas milagrosas.
Não acredite em mensagens não oficiais:
A Receita Federal não envia cobranças ou comunicados por WhatsApp, SMS ou redes sociais. Sempre confirme diretamente pelos canais oficiais.
Converse sobre o tema: Oriente familiares e amigos a sempre verificarem informações antes de repassá-las. O combate às Fake News começa com cada um de nós.