Há 10 anos, o mês de novembro no Brasil é marcado por campanhas que buscam incentivar uma maior atenção à saúde masculina. Fachadas de prédios e monumentos recebem iluminação azul, enquanto cartazes e propagandas alertam para as altas estatísticas do câncer de próstata e para a importância de um diagnóstico precoce da doença.
No País, a estimativa é de 65.840 novos casos novos da doença em cada ano do triênio 2020-2022, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Por ser silenciosa, sem apresentar sintomas durante a fase inicial, pacientes que não tenham o costume de fazer o acompanhamento necessário podem buscar orientação médica quando os tumores já estão em fase avançada.
Ao realizar os exames preventivos — a partir dos 50 anos ou, em caso de histórico de câncer na família, dos 45 anos — e ser diagnosticado precocemente, a chance de cura da doença é de 90%, informa o urologista Rommel Regadas, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), seção estadual Ceará.
Apesar da importância da prevenção e da disseminação de informações há uma década, ainda é comum deparar-se com piadas machistas envolvendo o exame de toque retal. Porém, para o urologista Raphael Bezerra, especialista em cirurgia robótica e coordenador do serviço de urologia do Hospital José Martiniano de Alencar (HMJMA), as campanhas têm ajudado a diminuir esse preconceito.
"Alguns podem ter certo receio por ser um toque retal, mas isso tem diminuído a ponto de que realmente cada vez mais temos diagnósticos mais precoces. E, nos diagnósticos mais avançados que temos feito, observamos que (ocorrem) por ser mais característica da doença", afirma o médico.
Há dois anos o empresário Alcides Júnior, 57, realiza os exames preventivos. Cuidadoso com a saúde, ele deixa de lado brincadeiras que possam surgir sobre o tema. "A gente escuta muita bobagem, mas costumo dizer que a saúde é mais importante do que qualquer preconceito. Não podemos nos deixar levar por preconceitos e de repente descobrir, no futuro, uma coisa maligna", afirma.
A preocupação com a saúde começou tarde, depois de mais velho. Na adolescência não tinha esse mesmo cuidado. "Depois dos 40 (anos), ficamos mais maduros e começamos a entender que precisamos nos cuidar." Alcides Júnior aproveita para deixar um conselho: que os homens não se preocupem com preconceito. "O exame é simples, rápido. A saúde vale muito mais."
O machismo ainda presente nessa hesitação ao exame é apenas um dos fatores que podem levar os homens a não buscarem a prevenção, segundo Rommel Regadas. "Às vezes, (existe) o medo de diagnosticar alguma coisa. O homem, diferentemente da mulher, tem sentimento mais negativo nesse ponto de aceitar o diagnóstico da doença, então muitos vão com medo de achar alguma coisa. Alguns por desleixo mesmo, outros porque priorizam o trabalho à saúde", explica.
Outro aspecto apontado pelo médico é a diferença na criação entre meninos e meninas. Sem um fato marcante como a menstruação, que vai exigir das mulheres visita periódica ao ginecologista, homens costumam ir ao médico com mais frequência na infância e, posteriormente, não tem o mesmo tipo de acompanhamento.
"Isso, de certa forma, faz com que o homem não se acostume a ir ao médico, e ele já deixa para ir só quando está sentindo alguma coisa. Na prevenção do câncer de próstata também é assim, mas ele não pode esperar sentir alguma coisa para fazer o exame preventivo, porque a doença, nas fases iniciais, não tem sintomas", alerta.
Raphael Bezerra acrescenta, ainda, a dificuldade de acesso a serviços de saúde por parte da população. Esse aspecto também é pontuado por Denise Blaques, diretora de Desenvolvimento e Projetos Especiais do Instituto Lado a Lado pela Vida. "Tanto para o diagnóstico precoce como para o tratamento, na saúde suplementar ainda existem mais oportunidades. Mas para quem tem atendimento só pelo SUS (Sistema Único de Saúde), ainda tem que melhorar muito, em termos de ter uma coisa um pouco mais igualitária", afirma.
Foi o Instituto Lado a Lado pela Vida que, em 2011, criou a campanha brasileira do Novembro Azul, com inspiração no formato do Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do câncer de colo do útero. Além de tratar sobre o câncer de próstata, o Novembro Azul também visa conscientizar os homens sobre a responsabilidade deles com a própria saúde, além de abordar aspectos como HPV e câncer de pênis.
"Hoje, trazemos o paciente por conta do rastreamento do câncer de próstata, mas acaba avaliando a saúde do homem como um todo. Vemos a parte da doença benigna da próstata, não só o câncer; vemos as doenças metabólicas — pressão alta, tireoide, diabetes, disfunções sexuais, disfunções hormonais; falamos também de câncer de pênis, câncer de testículo", complementa Raphael Bezerra.
Não são apenas homens cisgênero que precisam realizar exames preventivos para rastreio do câncer de próstata. Entre a população LGBTQIA+, mulheres trans e travestis, por exemplo, também precisam estar atentas. "Se tem próstata, tem de fazer a prevenção", afirma o urologista Rommel Regadas, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), seção estadual Ceará. O médico aponta que a frequência com que pacientes LGBTQIA+ vão ao consultório é menor do que o restante da população e cita a questão da idade como possível fator.
De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a expectativa de vida de mulheres trans e travestis é de 35 anos. "Mas temos notado também um aumento da preocupação, na medida que informamos que tem que fazer (a prevenção), que ela continua tendo o órgão, que é a próstata, e está sob risco de desenvolver a doença. Temos percebido que há um aumento no dia a dia, (mas) não percebemos com tanta nitidez pela idade", afirma o médico.
Denise Blaques, diretora de Desenvolvimento e Projetos Especiais do Instituto Lado a Lado pela Vida, considera importante que o tema seja colocado em pauta e que essa população não seja negligenciada. "O que queremos é mudar o cenário da saúde no País e trazer essas necessidades também para dentro das discussões à luz das políticas públicas, trazer isso para que quem as está construindo também tenha um olhar e possa discutir isso abertamente".
Um dia após a instalação de 15 totens informativos sobre o projeto "Lave o Dito-Cujo" em distintas estações do metrô de São Paulo, as peças foram retiradas, no dia 19 de novembro, após o deputado Tenente Nascimento (PSL) apresentar moção de repúdio ao material na Assembleia Legislativa de São Paulo. Parte da campanha Novembro Azul, o projeto é do Instituto Lado a Lado pela Vida e visa conscientizar a população sobre a importância da higiene para prevenir o câncer de pênis.
O parlamentar considerou a exposição "inadmissível sob a ótica cultural, educacional, social e religiosa, pois é uma afronta aos costumes e tradição da família brasileira". Em nota, o governo afirmou que o projeto não condiz com suas diretrizes e não atende ao objetivo do Novembro Azul. Anualmente, o câncer de pênis leva a cerca de 1.600 amputações no Brasil.
O Instituto, idealizador do Novembro Azul, informou em posicionamento oficial ter recebido a justificativa de que "os painéis seriam retirados, atendendo a pedidos dos passageiros". "A informação de que 'foi um pedido do Governo do Estado e que deputados paulistas repudiam a iniciativa', nos foi passada pela Folha de S.Paulo", complementa.
"O Instituto Lado a Lado pela Vida lamenta que formuladores de políticas públicas entendam que falar de uma doença negligenciada, que leva a óbito e mutila milhares de homens no País seja 'uma afronta aos costumes da família brasileira'", finaliza o comunicado.
Os urologistas Rommel Regadas, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), seção estadual Ceará, e Raphael Bezerra, especialista em cirurgia robótica e coordenador do serviço de urologia do Hospital José Martiniano de Alencar (HMJMA), listaram alguns mitos comuns sobre o câncer de próstata e explicam o porquê de essas ideias estarem equivocadas.
"O exame do antígeno prostático específico (PSA) é suficiente para o diagnóstico da doença, não é preciso fazer o toque retal."
Rommel Regadas - O PSA é um exame muito importante, e na maior parte das vezes o diagnóstico é feito com o PSA, realmente. Mas existem 20% dos tumores, normalmente são os tumores mais agressivos e indiferenciados, que não produzem PSA. Então, se você não fizer o toque retal, você não vai conseguir diagnosticá-los.
"Como não tem ninguém na família com câncer de próstata, não vou ter a doença."
Rommel Regadas - Existe uma associação muito grande entre histórico familiar e câncer de próstata, realmente. Quanto mais próximo for o parente que teve a doença, maior o risco. E maior o risco também quanto (maior o número de) membros da família têm câncer de próstata — se mais de dois, a chance é maior. Mas a doença pode dar em alguém que não tem histórico familiar. Então, isso não é verdade.
"Sou uma pessoa muito saudável, não vou ter câncer de próstata."
Rommel Regadas - É importante ter hábitos de vida saudáveis, preservar o corpo, alimentar-se bem, fazer exercícios físicos e ingerir bebidas alcoólicas em quantidade leve. Mas, a incidência do câncer de próstata é muito grande no homem e mesmo uma pessoa completamente saudável pode desenvolver a doença de forma mais agressiva. Então, tem de fazer a prevenção.
"A cirurgia vai me deixar impotente e/ou incontinente."
Raphael Bezerra - Com o avanço da tecnologia, vem caindo por terra essa via de regra. Então, é mito dizer que o paciente vai ficar impotente depois do tratamento, porque realmente, com a cirurgia robótica, o avanço da técnica cirúrgica, isso tem melhorado. O mesmo mito em relação à incontinência.
"Tenho problemas sexuais. Quer dizer que tenho problema na próstata?"
Raphael Bezerra - A próstata não tem função sexual, não tem relação com a libido, com testosterona ou com impotência sexual. A próstata é simplesmente um órgão que produz o sêmen. Então, a questão da impotência depois da cirurgia é por lesão, durante a cirurgia, dos nervos que acompanham a próstata, não porque a próstata é necessária para isso. Tem muito paciente com problema sexual pensando que tem problema na próstata, mas não é verdade.
"Câncer de próstata não tem cura."
Raphael Bezerra - Outro mito importante de quebrar é que câncer de próstata não tem cura e que, se (a pessoa) está com câncer de próstata, então não tem mais jeito. Pelo contrário. O câncer de próstata, quando diagnosticado precocemente, beira 90%, 95% de chance de cura. Então, é uma doença potencialmente curável.
Fundado em 2008, o Instituto Lado a Lado Pela Vida dedica-se a informar a população sobre doenças cardiovasculares, saúde do homem e câncer. O que começou como "Um toque, um drible" — campanha para levar informação sobre prevenção ao câncer de próstata aos brasileiros, tanto nas cidades quanto nas zonas rurais — cresceu e deu espaço, em 2011, ao Novembro Azul. Dez anos depois, o plano é levar essa iniciativa para outros países da América Latina.
Em entrevista ao O POVO, a diretora de Desenvolvimento e Projetos Especiais do Instituto, Denise Blaques, fala sobre mudanças percebidas ao longo dos dez anos de campanha, a hesitação em torno do exame de toque retal para detecção do câncer de próstata, inclusão da população LGBTQIA+ na pauta do Novembro Azul, entre outros assuntos.
O POVO - O que motivou a criação do Instituto Lado a Lado pela Vida, em 2008, e da campanha Novembro Azul, em 2011?
Denise Blaques - O Instituto nasceu de um pedido muito especial que foi feito para a Marlene Oliveira, uma empreendedora, que tem uma empresa de eventos que atendia a Sociedade Brasileira de Urologia. Naquela época, o presidente da Sociedade era Eric Roger Wroclawski, um urologista muito renomado que infelizmente veio a ter um câncer de próstata. Ele tinha uma amizade com a Marlene de longa data e fez um pedido para que ela fundasse um Instituto para levar informação sobre câncer de próstata e saúde do homem para todos os homens do Brasil. Naquela época, falar de câncer de próstata, de saúde do homem, era muito difícil. Nós fazíamos algumas campanhas presenciais, queríamos entregar material informativo, e os homens falavam:
"Desenhamos o Novembro Azul focado no homem, e o lançamento foi em 2011. Hoje, ela é considerada a maior campanha focada em saúde do homem no Brasil."
O nome da campanha era "Um toque, um drible". Começamos indo mais para o esporte para conseguir conversar com mais homens, nos locais onde eles estavam concentrados. Em 2009, começamos a fazer um estudo porque queríamos ampliar a campanha, e começamos a olhar muito o formato da campanha Outubro Rosa. (...) Desenhamos o Novembro Azul focado no homem, e o lançamento foi em 2011. Hoje, ela é considerada a maior campanha focada em saúde do homem no Brasil.
OP - O que mudou nesse período?
Denise - Tudo começou com essa motivação de realmente abordar a questão do câncer de próstata, dos exames preventivos, do diagnóstico precoce, porque havia muito preconceito. Hoje em dia ainda há, mas sentimos que teve uma pequena melhora. O homem, hoje, já para pra ouvir um pouco mais. Como a campanha disseminou muito, você tem empresas apoiando, tem isso na TV, em vários lugares, tem facilitado para que o homem fique mais propenso a ouvir e a entender que aquilo tem a ver com ele. Mas ainda percebemos que tem certa hesitação com relação aos exames.
"O menino só vai ao médico, por exemplo, se sofrer um acidente, se passar mal por algum motivo, mas não tem um acompanhamento. Essa distância segue até os 50 anos, 60 anos."
OP - Como avalia essa hesitação?
Denise - Isso era uma coisa que também queríamos entender. Pensa em um casal que tem dois filhos, um menino e uma menina. Todos eles, até os 11 anos, 12 anos, os pais levam igualmente ao pediatra para fazer o acompanhamento. Quando a menina tem a primeira menstruação, ela continua indo ao pediatra e continua fazendo acompanhamento anualmente. O menino não. Quando ele completa 12 anos, 13 anos, esse contato com o médico começa a ficar escasso. O menino só vai ao médico, por exemplo, se sofrer um acidente, se passar mal por algum motivo, mas não tem um acompanhamento. Essa distância segue até os 50 anos, 60 anos. Ele vai começar a prestar atenção de novo na saúde quando começa a ter problemas. É um período muito longo em que você acaba não criando um vínculo com a sua saúde. Isso faz com que ele tenha mais dificuldade mesmo para aderir a essa questão de que ele tem que fazer exames, procurar um médico, ficar prestando atenção em sintomas.
OP - A campanha também alerta para outras doenças, além do câncer de próstata, certo?
Denise - O que a campanha também traz é o seguinte: a saúde é uma responsabilidade dele. A mulher pode ajudar? Pode, mas não é responsabilidade dela, é dele. Os exames preventivos, ficar atento aos sintomas, à faixa etária em que tem que fazer os exames, isso também é importante e a campanha traz. Inclusive abordamos também a questão do HPV, porque dentro da campanha Novembro Azul não falamos só de próstata. Nós falamos também de câncer de pênis, que é um câncer que tem uma incidência menor, mas é complicado e gera, anualmente, cerca de 1.600 amputações. É um câncer que precisa ser cuidado, e o homem precisa entender a importância de como evitá-lo.
"62% dos brasileiros só recorrem ao sistema de saúde quando tem sintoma insuportável. Isso é um alerta muito preocupante."
OP - Que ações foram planejadas para 2021, em alusão aos 10 anos da campanha?
Denise - A primeira coisa planejamos foi realizar uma pesquisa: "Dez respostas sobre saúde do homem". Queríamos entender se mudou alguma coisa no comportamento deles, e essa pesquisa trouxe um diferencial. Foram entrevistados 1.800 homens de 18 anos a 65 anos em quatro países — Brasil, Argentina, México e Colômbia. Quisemos trazer um pouquinho dos outros países que não têm campanha Novembro Azul ainda. Estamos com o movimento inverso (ao do Outubro Rosa), de levar o Novembro Azul para outros países, e essa pesquisa trouxe alguns dados. Por exemplo, 62% dos brasileiros só recorrem ao sistema de saúde quando tem sintoma insuportável. Isso é um alerta muito preocupante. Lançamos, também pensando nos 10 anos, dois serviços diferenciados: o 0800 — que o Instituto Lado a Lado não tinha — e a plataforma paciente 360 — que, na verdade, é para desmistificar um pouco como é um paciente que teve o diagnóstico de câncer de próstata quando ele vai ao médico, contar um pouquinho dessa história, mas de forma diferente.
OP - O que mudou no Brasil em relação ao câncer de próstata, quanto aos índices relacionados à doença, nesses 10 anos?
Denise - O número de novos casos tem uma pequena variação de um ano para outro. Ele fica mais ou menos em 65 mil, 66 mil novos casos por ano. Em termos de números de mortes, no ano passado foram quase 16 mil. Tem uma variação que não é tão alta, nem para cima, nem para baixo. Mas esse número poderia ser menor. O que identificamos é que muitos dos pacientes com câncer de próstata chegam ao sistema de saúde com a doença em estágio avançado. Às vezes, ele realmente demora para fazer os exames. E observamos que tem uma desigualdade ainda muito grande. Tanto para o diagnóstico precoce como para o tratamento, na saúde suplementar, ainda existem mais oportunidades de tratamento e de exame. Mas para quem tem atendimento só pelo SUS, ainda tem que melhorar muito, em termos de você ter uma coisa um pouco mais igualitária.
"O que queremos é mudar o cenário da saúde no País e trazer essas necessidades também para dentro das discussões à luz das políticas públicas."
OP - O instituto tem buscado esclarecer a população LGBTQIA+ sobre a prevenção à doença?
Denise - O instituto tem uma uma parceria com a Coordenação Nacional de Saúde do Homem (CNSH), do Ministério da Saúde, e já participamos de muitos eventos com eles, inclusive alguns em que esse tema foi debatido. O que entendemos é que tem que estar na pauta, e esse tema está na nossa pauta porque você não pode negligenciar essa população. Independentemente da orientação sexual, se a pessoa tem uma próstata, ela vai ter que cuidar, fazer os exames. É uma questão de saúde. Por conta disso, entendemos que tem que trazer isso para a discussão também, e até quebrar alguns tabus com relação a discutir esse tema. Antes da pandemia, em alguns momentos, chegamos a fazer algumas ações envolvendo esse público e notamos que às vezes a pessoa coloca como "isso não é para mim, vou entregar esse material para o meu companheiro que ele que vai ler". Você tem que entender, ouvir e ver como que podemos contribuir também para levar informação de qualidade para esse público, porque melhorar a saúde de todos os brasileiros é a nossa missão como instituto. O que queremos é mudar o cenário da saúde no País e trazer essas necessidades também para dentro das discussões à luz das políticas públicas, trazer isso para que quem as está construindo também tenha um olhar e possa discutir isso abertamente.
Serviço
Instituto Lado a Lado Pela Vida
Telefone: 0800 222 2224
Paciente 360: https://ladoaladopelavida.org.br/paciente-360/