E se a profissão que você exerce hoje deixasse de existir amanhã? O que você faria se o trabalho que desempenha há tantos anos de repente fosse substituído por uma tecnologia que consegue fazer o mesmo — só que mais rápido ou com menos custos?
O que deveria ser apenas mais um dia corriqueiro no serviço levou o ex-cobrador de ônibus Paulo Henrique, 49, a se fazer exatamente esses questionamentos.
Depois de quase uma década na linha 385 - Conjunto Ceará/Centro, ele foi um dos
“Chegou a um ponto em que a empresa viu que não precisava mais de um cobrador, que dava para a própria pessoa registrar sua passagem. E aí começaram a anunciar que iriam nos dispensar. Algumas empresas deram a oportunidade de trocar de função, facilitaram a retirada da carteira de habilitação para quem não tinha. Mas como era muita gente, não deu para absorver todo mundo em outras áreas. Não houve nenhuma preparação, a gente que foi percebendo o processo e somente no final eles disseram que iriam nos botar para fora (sic) porque não estavam mais precisando”, conta.
Ele recorda que as companhias também “deram como justificativa para a imprensa e para a sociedade de modo geral que era por conta da violência, dos assaltos. Só que o foco dos marginais não eram os trocos do cobrador, eram os celulares do pessoal. E hoje a gente vê que não alterou em nada, porque eles continuam roubando do mesmo jeito”.
Depois de ser diretamente afetado pela modernização do serviço, Henrique permaneceu desempregado por 1 ano, e durante um período crítico da pandemia de Covid-19 sua esposa foi a responsável por “segurar as pontas” em casa até que conseguisse um novo emprego.
Atualmente ele trabalha como lavador de ônibus, uma atividade “bem mais desgastante” e desempenhada “bem mais distante de casa”.
“Perdi bastante peso no começo, precisei comprar uma moto para me deslocar da Parangaba (onde mora) até a Messejana (onde trabalha). Minha vida mudou radicalmente. Mas não posso reclamar, pelo menos não estou parado”, relata.
O dilema enfrentado por Paulo Henrique é mais comum do que parece e tem um nome para defini-lo:
Essa é uma realidade no Brasil, país em que a transformação digital tem se infiltrado em todos os aspectos da vida cotidiana, inclusive no mercado de trabalho — um processo
O mundo inteiro já tem direcionado atenção a esse movimento: conforme projeta o Fórum Econômico Mundial, espera-se que quase um quarto dos empregos (cerca de 23%) sofram mudanças até 2027, com 69 milhões de novos postos criados e 83 milhões eliminados.
É a era da indústria 4.0, das inteligências artificiais (IAs) que já elaboram projetos de lei, auxiliam em diagnósticos e comentam notícias ao vivo como âncoras de telejornais. A partir desse cenário, porém, o que esperar para o futuro diante das transformações cada vez mais velozes do mundo tecnológico?
Como costuma acontecer ao longo de revoluções industriais e tecnológicas, há um momento de transição que gera expectativa e inquietação no mercado de trabalho. Isso ocorreu em outros tempos e setores, como quando na revolução industrial novas máquinas substituíram milhares de trabalhadores.
Em sua essência, o avanço tecnológico chega para promover um aumento de produtividade: com o aparato de novos mecanismos, a força laboral consegue produzir e realizar mais do que anteriormente; ou, por outro ponto de vista, cada vez menos pessoas são necessárias para realizar o mesmo volume de trabalho.
Assim, conforme as necessidades da sociedade evoluem, há uma tendência a que a parcela excedente desses obreiros torne-se desnecessária para realizar exatamente a mesma atividade. Essa não é exatamente uma grande novidade para os humanos, que já presenciaram a transição da produção artesanal para a manufatura e, na sequência, a industrialização.
Como destaca o economista Ricardo Eleutério, membro do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE) e da Academia Cearense de Economia (ACE), “o problema do desemprego tecnológico tem um marco importante na história do pensamento econômico”.
“Nós tivemos um economista austríaco, o
Como resultado dessa destruição, aponta Eleutério, “criam-se novos produtos e novos processos que tomam lugar e destroem antigos produtos e processos. Isso, obviamente, causa o desemprego em setores que se tornam obsoletos”.
Profissões que deixaram de existir com avanço da tecnologia
Atualmente, pesquisadores e especialistas afirmam que já é possível sentir a redução da demanda por determinadas atividades, como atendimento ao cliente, design gráfico, negociação (trading) de alguns ativos financeiros (especialmente em atividades repetitivas), contabilidade (atividades mais rotineiras), direito (assistência em criação de peças repetitivas), revisão de textos e produção de composições textuais simples e ensino.
Profissões que devem deixar de existir
Enquanto isso, surgem novas ou promissoras atividades como segurança da informação e de dados, cientista de dados, analista de qualidade, engenharia de aprendizado de máquina e cientista pesquisador.
Postos de trabalho que devem passar a existir
O economista frisa, portanto, que ao mesmo tempo em que se cria desemprego, “novos empregos e novas oportunidades são criados nesses setores frutos da inovação”. Além disso, com as mudanças, o perfil dos profissionais também tem se modificado.
“Os trabalhadores têm de buscar outros setores, educação, capacitação, treinamento, o que deve diminuir esse impacto negativo da destruição criativa. É fundamental a capacitação permanente para os novos desafios que a inovação e o desenvolvimento tecnológico impõem, tanto para aqueles que vão ingressar no mercado quanto para os que já estão”, reforça.
Eleutério menciona que essa é uma mudança ainda mais significativa para profissionais mais velhos, “que não tiveram essa educação tecnológica, diferente de gerações mais jovens que já cresceram próximas ao manuseio de ferramentas digitais”.
No caso de uma tecnologia disruptiva como as IAs, é primordial definir do que elas tratam para entender o seu impacto sobre o trabalho e a formação dos futuros profissionais que vão atuar nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
O que tem se convencionado chamar de IA, na verdade, é uma de suas subáreas: a inteligência de máquina (ou machine learning). Trata-se de um ramo que utiliza algoritmos para detectar padrões e fazer previsões ou classificações a partir desses padrões. Seu núcleo é o que se chama de redes neurais artificiais, ou simplesmente redes neurais. Como trabalham com padrões, esses algoritmos conseguem chegar a resultados aceitáveis caso sejam “treinados” com grandes volumes de dados.
Até meados da década de 1990, tais volumes de dados não eram fáceis de se conseguir, mas a partir da primeira década do século XXI eles passaram a estar acessíveis através da internet. Textos, livros, artigos científicos, códigos de programas, tudo se poderia acessar e, dessa forma, com o devido tratamento, ser repassado para as redes neurais que iriam “aprender” com as informações e realizar seu trabalho de reconhecer padrões.
Quem detalha esse trajeto é o professor Wellington Sarmento, do curso de Sistemas e Mídias Digitais (SMD) da Universidade Federal do Ceará (UFC), que teve o primeiro contato com uma rede neural em 2003 e pôde acompanhar várias das técnicas que hoje são utilizadas em aplicações como ChatGPT, Dall-e, Microsoft Copilot e Google Gemini.
“O que isso implica para nós que trabalhamos direta ou indiretamente com a TI? Facilidade para conseguir formas mais ‘naturais’ de buscar por informações e alívio de trabalhos repetitivos que permeiam nosso dia a dia”, analisa.
Sarmento exemplifica: “buscar no Google Search por um assunto é simples, mas ter de ‘peneirar’ as informações que nos são apresentadas em busca de extrairmos algo relevante se tornou algo bastante cansativo em virtude do volume de informações que hoje se apresenta em qualquer busca por informação na internet”.
“Uma ferramenta ‘inteligente’ que permite reconhecer padrões e sintetizar informações — outra faceta do machine learning — pode nos poupar tempo. É o que a Microsoft fez com o Bing, seu buscador, acoplando o algoritmo GPT-4 a ele e permitindo que fossem feitos ‘resumos’ do assunto que se busca. É o que a Google está fazendo com o Gemini, que agora está atuando e traz resumos do que se está buscando através do Google Search”, detalha.
A grande “sacada” que a OpenAI teve, segundo o professor, foi a de colocar uma interface de chat para mediar o contato entre humanos e computadores: “Já estávamos usando os chats há décadas, quer seja na forma de IRC (quem tiver mais de 30 deve lembrar dessa sigla), quer nos instant messages, que foram usados até meados deste século através dos SMS e WhatsApp da vida. Tudo é por interface de conversa textual”.
“O impacto em nossos trabalhos, bem, de uma forma direta, positivo. Pode nos ajudar a eliminar tarefas desgastantes e pouco criativas. A mudança para tal cenário, ao meu ver, se dá no que se espera do trabalhador que usa essas ferramentas. Se for algo rotineiro, bem conhecido, com padrões repetitivos e acríticos, então a IA vai poder fazer muito do que essa pessoa fazia e, muitas vezes, mais rápido. As empresas poderão potencializar um trabalhador que se destaca em suas atividades, colocando a IA para trabalhar com ele e permitindo que ele realize suas atividades muito mais rápido”, coloca.
Como consequência desse processo, Sarmento lembra que as habilidades e competências ligadas à criatividade, criticidade e aprendizado aprofundado dos assuntos relacionados ao trabalho serão o que o mercado irá procurar.
A criatividade, no entanto, é algo complexo que, para o pesquisador, algoritmos não conseguem copiar porque “a adaptabilidade da mente humana é de longe muito melhor que qualquer algoritmo que tenhamos inventado, e isso é o que falha na propaganda dessas empresas que vendem um futuro onde ‘IA vai substituir os programadores, os redatores de revistas ou os professores na confecção de material didático’”.
“Isso é, no mínimo, excesso de otimismo de quem apregoa tais ideias. E, num plano mais crítico, uma estratégia de propaganda para vender um produto miraculoso que não dará os resultados que se espera”, assegura.
Entre as oportunidades de emprego emergentes, Sarmento elenca desenvolvimento web de front end, backend e full stack, design gráfico digital, desenvolvimento para IoT, design UX e desenvolvimento de jogos eletrônicos como campos favoráveis.
Para a formação de profissionais que possam absorver essa procura, é preciso, na avaliação do professor, “inserir mais a parte de introdução à datascience e visualização de dados em nosso currículo”: “Não é simplesmente uma ‘modinha tecnológica’, são duas áreas que estão crescendo e influenciando todas as demais áreas de tecnologia”.
O relatório Futuro dos Empregos 2023, do Fórum Econômico Mundial, estima que o comércio digital levará aos maiores ganhos absolutos em empregos: são esperadas aproximadamente 2 milhões de novas funções habilitadas digitalmente — como especialistas em comércio eletrônico, em transformação digital e em marketing e estratégia digital.
Ao mesmo tempo, as funções em declínio mais rápido também deverão ser impulsionadas pela tecnologia e digitalização — como funções administrativas ou de secretariado, caixas de banco e funcionários de entrada de dados.
Embora as empresas pesquisadas no relatório tenham registrado para baixo suas expectativas de automação adicional e de substituição do trabalho físico e manual por máquinas, a perspectiva é de que o raciocínio, a comunicação e a coordenação — todas características com vantagem comparativa para os seres humanos — sejam mais automatizáveis num futuro bem próximo.
“Espera-se que a inteligência artificial, um dos principais impulsionadores do possível deslocamento algorítmico, seja adotada por quase 75% das empresas pesquisadas e que leve a uma alta rotatividade, sendo que 50% das organizações esperam que ela gere crescimento de empregos e 25% esperam que ela gere perda de empregos”, evidencia a pesquisa.
A inteligência artificial também poderá afetar a desigualdade de rendimentos e de riqueza dentro dos países, de modo a acentuar ainda mais a polarização dentro dos escalões de rendimento — com os trabalhadores que podem aproveitar a IA e ver um aumento na sua produtividade e nos seus salários e aqueles que não podem ficar para trás.
Fato é que, de acordo com o relatório, o efeito sobre o rendimento do trabalho vai depender da forma que a IA irá complementar os trabalhadores com rendimentos elevados.
“Se a IA complementar significativamente os trabalhadores com rendimentos mais elevados, poderá levar a um aumento desproporcional do seu rendimento do trabalho. Além disso, os ganhos de produtividade das empresas que adotam a IA provavelmente aumentarão os retornos de capital, o que também poderá favorecer os trabalhadores com rendimentos mais elevados. Ambos os fenómenos poderão exacerbar a desigualdade”, sugere o estudo.
Na maioria dos cenários, a IA deve agravar a desigualdade de maneira geral, o que o FMI ressalta como “uma tendência preocupante que os decisores políticos devem abordar de forma proativa para evitar que a tecnologia alimente ainda mais as tensões sociais”.
Macrotendências como a transição verde, os padrões ESG e a localização das cadeias de suprimentos estão entre os principais elementos impulsionadores do crescimento do emprego. No que tange aos desafios econômicos, por sua vez, inflação alta, crescimento econômico mais lento e escassez de suprimentos representam ameaça.
Na visão do professor Gabriel Paillard, diretor do Instituto Universidade Virtual (IUVI) da UFC, o UFC Virtual, uma ação que poderia trazer mais dinamicidade “seria permitir que houvesse, nos currículos das escolas fundamentais e de ensino médio, espaço para atualizações de conteúdos quando pertinentes”.
“Imagine que na academia temos diversas frentes de pesquisa. Quando uma dessas começa “a se destacar como promissora seria muito salutar pensar em paineis que possibilitassem interações entre os atores interessados (empresas, escolas, governos), o que provavelmente possibilitaria nossa autonomia digital como nação”, desenvolve.
“A atual geração que está chegando no mercado tem muito mais facilidade de adaptação do que a minha geração. Tínhamos a visão de um exercício profissional mais estático, o que está longe de ser o caso atual, salvo raras exceções. É importante termos um ensino fundamental e médio capaz de formar pessoas com uma base de conhecimento suficiente e um letramento digital que possibilite a qualquer um galgar os passos necessários, se necessários, em pontos-chave de sua carreira profissional”, expressa.
Ponto de vista
Por Henrique Barbosa Silva*
A chegada das inteligências artificiais demanda atenção de todos que estão no mercado de trabalho, em especial aqueles que já trabalham com tecnologia no seu dia a dia. Elas já estão presentes em diferentes segmentos de mercado e precisamos estar preparados para convivermos com mais essa inovação.
Existem IAs voltadas para criação de sites, geração de conteúdos, produção de vídeos, imagens, músicas, apresentações, entre outras atividades. Mas, ainda assim dependem da iniciativa, criatividade e inteligência do ser humano para receber as orientações, os parâmetros ou as indicações do que se espera das IAs.
Desta forma, percebo que as IAs têm o enorme potencial de auxiliar e de otimizar o trabalho desenvolvido por diferentes profissionais, permitindo a entrega de resultados melhores e no menor espaço de tempo.
Vivemos, constantemente, aperfeiçoando nossas habilidades e competências. Lembro quando os computadores pessoais começaram a se popularizar nas empresas e domicílios brasileiros e que a grande maioria dos usuários não tinha a menor ideia do que fazer com aqueles equipamentos.
Em diversas ocasiões, depois de instalar um computador em uma empresa ou residência, as pessoas perguntavam: e agora, o que posso fazer com essa máquina? A única resposta cabível era que deveriam buscar um curso de introdução à informática para conhecer e dominar as vantagens que aquele equipamento poderia trazer.
Pouco tempo antes disso, Bill Gates profetizava que existiria um computador em cada casa ou estação de trabalho. Desde então, já avançamos bastante e os computadores ou os sistemas informatizados já estão em todos os lugares. O surgimento das inteligências artificiais é uma decorrência do domínio, cada vez maior, das tecnologias.
Esse é um caminho sem volta. A combinação de hardware e softwares cada vez mais inovadores, permite a criação de novas tecnologias. As habilidades e competências devem ser atualizadas para acompanhar essa evolução.
Os desafios enfrentados a partir da velocidade com que a tecnologia evolui não é privilégio só dos estudantes. Para que possamos formar profissionais preparados e conectados com a demanda deste mercado de trabalho cada dia mais digitalizado, precisamos revisar nossos conteúdos e até mesmo disciplinas inteiras, para que, ao longo de 4 ou 5 anos, nossos alunos recebam conteúdos que estão em sintonia com a necessidade das empresas ou do mercado de sistemas e mídias digitais propriamente dito.
Aprender a usar as ferramentas mais atuais e desenvolver suas competências empreendedoras é de fundamental importância para o sucesso dos nossos alunos.
Acompanhando as tendências de mercado, o curso de graduação em Sistemas e Mídias Digitais (SMD), ofertado pelo Instituto UFC Virtual, unidade acadêmica da Universidade Federal do Ceará (UFC), se preocupa em atualizar o seu projeto pedagógico, incluindo disciplinas que contemplam diferentes itinerários formativos como sistemas multimídias, design digital, jogos digitais, animação e audiovisual, sem falar nas disciplinas que desenvolvem o perfil empreendedor dos nossos alunos. A cada semestre, preenchemos todas as 55 vagas ofertadas.
Mudar de profissão nunca foi uma tarefa muito fácil. Desse modo, considerando a necessidade de garantir ocupação e renda para profissionais que não acompanharam a evolução tecnológica, cabe ao Brasil trabalhar em políticas ou programas que contemplem o incentivo e o acompanhamento de processos de transição de carreiras.
À medida que a tecnologia avança, precisamos formar pessoas que sejam capazes de dominar e usar essas tecnologias para geração de novos produtos ou serviços. Os cursos, voltados para a formação de técnico, tecnólogos, pedagogos ou bacharéis, devem passar por atualizações de currículos e conteúdos, que contemplem os avanços tecnológicos e das novas relações de trabalho. Não devemos focar apenas na formação de mão de obra para empregados, mas para empreendedores que podem criar seus próprios negócios após a sua formação.
No curso de Sistemas e Mídias Digitais, sou professor da disciplina de Gestão de Negócios em Multimídias. Todo semestre começamos a disciplina conversando sobre oportunidades de ocupação e geração de renda para os alunos do SMD. O assunto segue para oportunidades nas áreas de big data analytics, robôs autônomos, simulações, realidade aumentada, integração de sistemas, jogos digitais, manufatura aditiva, cibersegurança, nuvem, internet industrial das coisas e inteligência artificial.
Todas essas tecnologias podem ser aplicadas em diferentes segmentos de mercado, representando possibilidade de inovação no setor de transporte, saúde, educação, comunicação, indústria e serviços. Além disso, conversamos sobre como a quarta revolução industrial modificou o comportamento das empresas e as relações de trabalho, ampliando fronteiras e reduzindo distâncias em todos os aspectos.
Muitos de nossos alunos egressos já trabalham, fisicamente, em outros países, ou prestam serviços, de forma virtual para empresas internacionais, com sedes fora do Brasil. Portanto, esse é um mercado muito aberto e as inteligências artificiais trazem ainda mais oportunidades para os alunos do SMD. No entanto, devemos estar muito bem preparados.
*Henrique Barbosa Silva é professor e coordenador do curso de Sistemas e Mídias Digitais (SMD) da Universidade Federal do Ceará (UFC)
"Oie :) Aqui é Karyne Lane, repórter do OP+. Te convido a deixar sua opinião sobre esse conteúdo lá embaixo, nos comentários. Até a próxima!"