Os massacres de judeus começaram em 1939 na Polônia ocupada. Os primeiros guetos se formaram durante o inverno de 1939-1940 e os judeus que moravam nesses bairros fechados foram expostos à fome extrema.
Após a ruptura do pacto germano-soviético e a invasão da URSS (22 de junho de 1941), os exércitos do Reich que se movem para o leste são seguidos por "grupos de intervenção" ("Einsatzgruppen"), que realizam execuções nos territórios conquistados do Exército Vermelho.
Este "Holocausto por balas" levará ao assassinato de um milhão de pessoas, principalmente judeus e prisioneiros de guerra soviéticos.
A este primeiro genocídio por fome e balas, se segue o genocídio por gás, já experimentado na Alemanha na eliminação de pessoas com deficiências físicas e mentais. Na União Soviética, os comandos da morte acompanham o avanço do Exército alemão com caminhões a gás.
Na Polônia, as vítimas são levadas para locais de extermínio. O campo de Auschwitz-Birkenau, perto de Cracóvia, usou o gás Zyklon B no verão de 1941 com prisioneiros soviéticos e doentes.
Os judeus de Warthegau são exterminados no campo de Chelmno. No outono de 1941, o governo geral (o nome da parte do território da Polônia ocupada pela Alemanha, mas não diretamente anexada) elaborou um plano para liquidar dois milhões de judeus.
Era o "Aktion Reinhardt", que recebeu o nome de Reinhardt Heydrich, adjunto do chefe das SS, Heinrich Himmler.
Três campos de extermínio são construídos: Belzec, Sobibor e Treblinka. Quando estão operacionais, as SS e a força policial liquidam os guetos e transferem seus habitantes para lá.
No final de 1941, enquanto o programa sistemático de extermínio dos judeus estava em andamento, era importante para Himmler e Heydrich esclarecer as responsabilidades do que estava sendo preparado.
Dessa maneira, é organizada uma reunião de planejamento sobre "a Solução Final para a questão judaica" com os diretores dos principais ministérios e líderes das SS.
Em 20 de janeiro de 1942, em Wannsee, perto de Berlim, quinze altos funcionários do Partido Nazista e do governo alemão ratificaram a deportação de judeus da Europa Ocidental, cujo número eles estimavam em 11 milhões, e destacaram o papel central das SS.
O processo de extermínio industrial se intensifica.
Judeus de toda a Europa foram sistematicamente deportados para seis campos de extermínio, todos localizados na Polônia (Auschwitz, Majdanek, Chelmno, Belzec, Sobibor e Treblinka) desde o verão de 1942.
Auschwitz-Birkenau, que se tornou o símbolo do Holocausto, ocupa um lugar especial. Era um centro de extermínio, onde mais de 1,1 milhão de pessoas morreram, a maioria judias, mas também ciganos, além de também ser um campo de trabalho, onde a indústria alemã, particularmente a IG Farben, empregava deportados "selecionados" como escravos.
Série de reportagens mergulha num dos episódios mais cruéis da história humana, que foi a matança dos judeus promovida pelo governo de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.