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Marcos da Cidade mantêm viva memória da Segunda Guerra em Fortaleza
Reportagem Especial

Marcos da Cidade mantêm viva memória da Segunda Guerra em Fortaleza

Bairros e monumentos da capital cearense carregam até hoje referências à campanha da FEB no front europeu

Marcos da Cidade mantêm viva memória da Segunda Guerra em Fortaleza

Bairros e monumentos da capital cearense carregam até hoje referências à campanha da FEB no front europeu
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Com o ódio aos nazifascistas em alta, um grupo de comerciantes e intelectuais de Fortaleza, especialmente da Faculdade de Direito, decidiram em 1942 – antes mesmo da virada da Guerra para os Aliados – construir um monumento em homenagem à vitória sobre o Eixo. A “profética” obra seria concluída na Praça Clóvis Beviláqua (popularmente conhecida como Praça da Bandeira) em novembro de 1943 e batizada Obelisco da Vitória. Era apenas a primeira das várias homenagens à participação brasileira na Guerra que marcariam Fortaleza.

Uma das mais notórias veio logo após o fim da guerra, em abril de 1946, com a mudança de nome do bairro Pirocaia a Montese, uma das mais sangrentas batalhas da Segunda Guerra. Outro combate travado pelos brasileiros, de Monte Castelo, também viria a homenagear outro bairro, até então conhecido como Açude João Lopes. Um dos seis heróis cearenses que morreram na Guerra, o combatente Hermínio Aurélio Sampaio, morto aos 36 anos em Monte Castelo, viria a homenagear a Avenida Sargento Hermínio.

Colaborou David Moura, do O POVO Dados

Pesquisa histórica: Fred Souza, do O POVO Dados

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