Adailma Mendes é editora-chefe de Economia do O POVO. Já foi editora-executiva de Cidades e do estúdio de branded content e negócios, além de repórter de Economia
Adailma Mendes é editora-chefe de Economia do O POVO. Já foi editora-executiva de Cidades e do estúdio de branded content e negócios, além de repórter de Economia
Em uma coisa todos os brasileiros andam concordando: a inflação no País está alta demais. Da dona da barraquinha de venda de lanches que está abrindo mão do pãozinho da manhã (em entrevista a O POVO uma delas revelou que está só no cuscuz) até o chefe da economia no Brasil, Paulo Guedes. Nem ele conseguiu manter o discurso de otimismo. O ministro admitiu na sexta, 10, que passamos pelo pior momento da inflação, que deve terminar o ano entre 7,5% e 8%.
Nos últimos 12 meses, a alta já encosta em dois dígitos, 9,68%. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, 5,67% de reajustes, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta, 9.
E aí vem o mais preocupante, especialistas não veem melhoras nem no curto nem no médio prazo. No mínimo estamos em um platô de inflação alta, que deve nos acompanhar por meses e meses.
Se olharmos para as peças que compõem a elevação dos preços, ter ânimo é pedir demais. Combustíveis caros, crise hídrica com elevação nas tarifas de energia, aumento dos alimentos e crise institucional interna.
A combinação nos leva ao quadro de estagflação, economia sem crescimento e preços nas alturas. Os setores econômicos repassam os aumentos de custos e os consumidores fazem malabarismos para botar comida na mesa.
Mas isso até quando? Se perdemos nosso poder de compra, pois crescimento de renda também não temos, quem vai garantir o sonhado crescimento em V que o governo federal tanto gosta de propagar?
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.