Jornalista formada na Universidade Federal do Ceará (UFC). Repórter com foco em saúde e coordenadora de Cidades do O POVO. Eleita no TOP 3 +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar do Nordeste. Nesta coluna, trata de assuntos ligados ao mundo da corrida de rua, provas, novos produtos, tecnologia e cuidados com a saúde
Foto: Azzi/Olympikus
Corrida Bota Pra Correr, da Olympikus, aconteceu no Cumbuco
"Correr com os olhos" e aproveitar cada minuto de um trajeto difícil em paisagens belíssimas. Em um dia, escutar Dráuzio Varela, que começou a correr depois dos 50, falar sobre sua experiência como maratonista. No seguinte, trocar aquele cumprimento entre corredores — "bora!" — com nada menos do que o medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima. Atletas de todo o Brasil estiveram no Cumbuco, em Caucaia, no último fim de semana para o Bota Pra Correr, da Olympikus.
Para mim e minhas amigas, foi a primeira vez no evento. Mas desde que entrei no grupo de WhatsApp do Bota Pra Correr eu reparei "rapaz, mas esse povo é viciado nessa prova mesmo, né?!". Isso porque o BPC formou uma comunidade em torno do evento por meio de uma experiência realmente diferenciada na corrida.
Caravanas se organizam o ano inteiro para ir aonde o BPC estiver. Em 2026, o evento será nos dias 5 e 6 de setembro, na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. E a ansiedade entre os fãs da corrida já está grande.
O primeiro dia do evento foi de diversas ativações e conversas sobre o que a gente ama fazer: correr. Um dia depois do feriado da Consciência Negra, o encontro contou com debate sobre a negritude na corrida de rua brasileira.
Além do Corre da Consciência, edição em homenagem ao Mês da Consciência Negra, a Olympikus promove o “Rotas da Consciência”, movimento construído com corredores e lideranças negras para valorizar a ancestralidade e a presença da cultura negra na cena da corrida.
Outro bate-papo abordou a cultura da corrida no Brasil, com representantes das cinco regiões sobre os diferentes estilos e hábitos da prática. O ponto alto da noite foi a palestra do médico, escritor e maratonista Dráuzio Varela, que falou sobre longevidade e a ciência do movimento.
O atleta precisa encher a garrafa nos pontos de hidratação, quando for necessário. Prática já é conhecida entre os participantes experientes do BPC e muito bem comunicada. Quem é novo na prova já vai sabendo que a sustentabilidade é uma marca do evento.
A organização, hidratação, segurança e sinalização do percurso de 21 km, que eu realizei, foram impecáveis. O Special Point entregou tudo: água de coco, água, frutas, mix de nuts, coca cola, forró ao vivo, água para quem quisesse se banhar. Uma pseudo-quadrilha junina se formou. Ali, até esqueci o relógio enquanto bebi água de coco, comi cocada, dancei, tirei fotos e retornei ao rumo. Mas quem se importa? Vivi.
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