Jornalista formado na Universidade Federal do Ceará (UFC). Foi repórter do Vida&Arte, redator de Primeira Página e, em 2018, virou editor-adjunto de Esportes. Trabalhou na cobertura das Copas do Mundo (2014) e das Confederações (2013), e organizou a de 2018. Atualmente, é editor-chefe de Esportes do O POVO, depois de ter chefiado a área de Cidades. Escreve sobre a inserção de minorias (com enfoque na população LGBTQ+) no meio esportivo no Esportes O POVO
O Mundial fez o Brasil lembrar o mundo que o futebol é reino do imponderável. Mas o resultado lógico por vezes ainda se impõe
Foto: FRANCK FIFE / AFP
Partida entre Fluminense e Ulsan HD pela 2ª rodada do Mundial de Clubes
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Permitam-me iniciar o texto com um jargão. "Jogamos como nunca, perdemos como sempre". A novíssima Copa do Mundo de Clubes, com 32 times, teve quatro brasileiros se recusando a passar vergonha.
A última vez que um time nacional havia batido um rival europeu em jogo oficial tinha sido em 2012, quando o Corinthians levantou a taça ante o Chelsea. Desta vez, bem preparados, Fluminense, Palmeiras, Flamengo e Botafogo mostraram que, ainda que não estejam no mesmo patamar que os mais bilionários dos adversários, ainda são capazes de jogar "de igual pra igual".
Os finalistas, porém, são os europeus, como sempre. Chelsea, dominado pelo Flamengo na primeira fase e algoz de Palmeiras e Fluminense, contra PSG, que venceu 9 das últimas 10 partidas, perdendo apenas para o Botafogo.
A sensação entre os quatro brasileiros é que não faltou futebol. Faltou foi melhor sorte. E olha que a discrepância financeira dos finalistas para os brasileiros é estratoférica. Estudo da Deloitte sobre os clubes mais ricos do mundo aponta que o PSG faturou mais de 800 milhões de euros na temporada passada e o Chelsea chegou a 545 milhões.
Mais rico brasileiro, o Fla ficou com 198 milhões, sendo o 30º do mundo. Os demais nem sequer pontuam.
O Mundial fez o Brasil lembrar o mundo que o futebol é reino do imponderável. Mas o resultado lógico por vezes ainda se impõe. Com investimento e seriedade, nossos clubes dependerão cada vez menos do acaso para conquistar o mundo.
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