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Pecém sofre efeitos da seca no Canal do Panamá
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Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico

Pecém sofre efeitos da seca no Canal do Panamá

Atraso e custos mais altos devem afetar importadores e exportadores em operação no porto cearense
Tipo Opinião
SECA no Canal do Panamá afeta economia marítima. (Foto: Acervo Canal do Panamá)
Foto: Acervo Canal do Panamá SECA no Canal do Panamá afeta economia marítima.

Beneficiado pela seca no Amazonas, quando mais cargas passaram pelos píers e a movimentação aumentou em 20%, o Porto do Pecém sofre, agora, impacto da seca no Canal do Panamá. O principal "atalho" entre as duas metades do mundo que conecta os oceanos Atlântico e Pacífico enfrenta uma estiagem e teve, neste ano, o mês de outubro mais seco desde 1950.

No entanto, observa o Complexo do Pecém - empresa administradora do equipamento -, os efeitos não serão diretos. "Não temos uma rota direta que sai do Pecém e atravessa o Canal do Panamá ou que venha diretamente do lado Oeste americano para o Pecém. Mas temos alguns clientes (importadores e exportadores) no trade Brasil-Ásia, Brasil-Costa Oeste dos EUA, Brasil-México, que poderão ter uma demora a mais no 'transit time' dos seus produtos devido a um possível desvio na rota marítima pelo uso de trechos mais longos e, consequentemente, com maior custo", informou à coluna.

Hoje, algumas embarcações precisam fazer o contorno no continente americano para chegar ao destino. Na última semana, a MSC Brasil informou do aumento da tarifa para US$ 140 por TEU devido ao aumento das tarifas e das restrições no Canal. "O fluxo dessa carga que chega ao Pecém hoje vem através de transbordos nos Portos de Manaus, Suape e Santos", indica o Complexo.

 

Scanners no Mucuripe

A Companhia Docas do Ceará, administradora do Porto de Fortaleza, contratou uma equipe para a operação de scanners da Soltech Comércio e Serviços de Informática para a temporada de cruzeiros 2023/2024 por R$ 56.983,86 durante seis meses.

Margem equatorial

Navio sonda NS 42 (também conhecido como ODN II, da Ocyan) deve ser deslocado para o litoral cearense(Foto: Emerson Costa/Marinha do Brasil)
Foto: Emerson Costa/Marinha do Brasil Navio sonda NS 42 (também conhecido como ODN II, da Ocyan) deve ser deslocado para o litoral cearense

O navio sonda NS-42 saiu do Rio de Janeiro ontem, 5. A embarcação vem ao litoral cearense para comprovar a existência de petróleo em dois blocos da Bacia Potiguar, parte da margem equatorial. Como a coluna adiantou, os trabalhos devem começar no início de dezembro.

97

bilhões de reais em valor bruto da produção foi movimentado pelo iFood em 2022. O número, levantado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e revelado essa semana, impacta 0,53% do PIB nacional e 0,45% do PIB cearense. A estimativa é de que "para cada R$ 1.000 gastos em restaurantes e mercados a partir das atividades da plataforma são gerados R$ 1.385 adicionais na economia brasileira".

Energia

A cearense Sou Energy espera ampliar o crescimento no mercado de grandes usinas solares, com capacidade acima de 1 megawatt, e no segmento de inversores híbridos após firmar parceria com a chinesa Huawei. Com atuação em todo o País e líder no Norte/Nordeste, a empresa busca ampliar a oferta de equipamentos.

Apimec

Ricardo Coimbra, economista e conselheiro da Apimec Brasil(Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS Ricardo Coimbra, economista e conselheiro da Apimec Brasil

O economista cearense Ricardo Coimbra foi o segundo mais votado, de nove vagas titulares e quatro suplentes, nas eleições da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec) do Brasil e segue para mais um mandato de conselheiro. Coimbra foi o único do Nordeste entre todos os 13 nomes.

Licitação

Mais de 200 profissionais vão estar reunidos em Fortaleza entre hoje e o dia 8 de dezembro para debater a nova lei de licitações e contratos. Com presença confirmada dos Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler e Antônio Anastasia, o evento tem organização do Instituto Partner e Comunidade Contratações Públicas. 

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