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Agronegócio cearense cresce 8% em exportações em 2023
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Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico

Agronegócio cearense cresce 8% em exportações em 2023

Soma dos resultados das diferentes atividades resultaram no crescimento, segundo calculou a SDE
Tipo Notícia
A fruticultura foi uma das principais atividades agrícolas a colaborar nos resultados cearenses (Foto: Thais Mesquita)
Foto: Thais Mesquita A fruticultura foi uma das principais atividades agrícolas a colaborar nos resultados cearenses

A exportações do agronegócio no Ceará teve um crescimento de 8% no último ano - quando comparado a 2022 - e o Estado espera os dados do IBGE para confirmar uma nova elevação no Valor Bruto da Produção (VBP), destacou à coluna Silvio Carlos Ribeiro, secretário executivo do Agronegócio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). O número, comemorado por ele, representa um avanço em todas as frentes: desde a consagrada produção de frutas até novas iniciativas mapeadas no Estado.

Frutas frestas, inclusive, tiveram as exportações 29% maiores no Ceará, ressaltou. "Essa é a tendência, do Estado buscar culturas de muito maior valor agregado, atividades de valor agregado maior", afirmou. Silvio, especialmente, cumpre uma agenda intensa mirando este objetivo. No ano passado, contou de viagens ao Peru, onde conheceu técnicas de produção, uso de água e estratégias comerciais que são exemplos para os objetivos do governo cearense.

Culturas daquele país também tiveram o cultivo iniciado na Serra da Ibiapaba. O abacate hass, ou avocado, é uma das frutas que é trabalhada por grandes produtores da região e deve resultar em novos crescimentos nos indicadores do Estado, estima Silvio.

A confiança em um bom momento do agronegócio cearense até alivia o temor de uma seca. "Eu acredito que este ano não preocupa. Vamos ter uma boa recarga nos reservatórios de água. Não vai ser como nos outros anos, mas vai ser satisfatória. Isso favorece a agricultura irrigada e, se colocar na balança, a agricultura irrigada é 50% do Valor Bruto da Produção do Estado. A agricultura de sequeiro, sim, vai ter impacto. Deve ter uma redução pouca, mas vamos conseguir atender a demanda", avalia.

Para este ano, revela Silvio, o Ceará planeja ter um stand na Fruit Logistic - considerada a maior feira do setor e realizada anualmente na Alemanha. De acordo com ele, será o único estado com estrutura própria no pavilhão do Brasil e é fruto de parceria entre a SDE e o Porto do Pecém.

"Nós colocamos ao lado desse pavilhão para divulgar mais o Ceará e trazer oportunidades para cá. Estamos na busca de atrair investidores. O Ceará pode produzir mais culturas de valor agregado", arrematou.

Ineditismo nas eólicas

A Vestas e a Echoenergia, do Grupo Equatorial, selaram um acordo inédito na indústria de energia eólica. Uma adaptação técnica permitiu que as turbinas classe G8x e G9x, da Siemens Gamesa, possam utilizar pás V100 da Vestas. A primeira substituição foi feita no no Complexo Eólico Echo 2, no Rio Grande do Norte. À coluna, a Vesta diz que isso abre um mercado de 4 mil turbinas na América Latina, que pode ter a manutenção feita pela empresa. "Mais do que permitir a reativação de uma turbina eólica inativa, esse importante passo abre as portas para novas oportunidades de mercado, quebrando barreiras nunca antes enfrentadas na indústria", diz Guillermo Manzo Perez, Diretor Sênior Comercial da área de Services da Vestas para a América Latina.

Sanduíches

O Réveillon gerou um aumento de 45% no faturamento da Azilados Casa de Sanduíches em um só dia. "Somos conhecidos como o lugar do after da galera após as festas e na virada do ano não seria diferente", destaca Pedro Leite, CEO da empresa. Agora, o Azilados tem no pré-Carnaval um novo momento, que eleva as vendas em 20%.

Gestão

O Grupo Portfolio fechou parceria com a plataforma de transformação digital ServiceNow e promete mais agilidade nos processos de transformação digital e otimização de fluxos dos clientes. A empresa possui 50 contratos com players cuja atuação se dá em 12 estados brasileiros. Cassio Germano, CEO do Grupo, destaca que a ideia é elevar a competitividade dos clientes.

100

mil reais foram investidos pela Star Cred na nova unidade de Fortaleza. Braço financeiro da Star Capital, a empresa tem uma meta de abrir mais 200 lojas em 5 anos nos estados nordestinos. "Mapearemos as cidades do Nordeste, através da nossa equipe de análise de mercado, a fim de iniciar esse movimento", conta o CEO Gabriel Joca.

 

 

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