Imagem manchada, diz Filizola sobre Gastão perder força nas eleições da Fecomércio Ceará em 2022
Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM
Imagem manchada, diz Filizola sobre Gastão perder força nas eleições da Fecomércio Ceará em 2022
Maurício Filizola diz que vai concorrer em 2022 ao posto que agora está Luiz Gastão Bittencourt e que tem base de apoio "empresarial, política e sindical"
Diante da sanção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) de afastar Luiz Gastão Bittencourt por 180 dias da entidade, Maurício Filizola disse que a decisão e as atitudes de Gastão "mancham a imagem de um líder sindical" e que seu opositor "com certeza" perde força nas eleições 2022 para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE).
"Quando o Gastão retornou, abortou o próprio Sistema Fecomércio a uma briga particular (com a CNC) e eu não me meto em brigas de ninguém. Minha maneira de ser nos conflitos é sempre buscar o diálogo. E eu fazia uma gestão, estando presidente da Federação, de diálogo. Quando o Gastão chegou, ele trouxe para nós uma briga que ele queria que nós comprássemos, sendo tema inclusive de pauta de reunião, e eu me posicionei", frisou Filizola.
"Ele tomou o caminho de ações de confrontos. Vários sindicatos fizeram carta aberta afirmando que não queriam essa briga com a CNC. Encaminharam essas cartas à própria CNC", complementou.
Para as eleições da Fecomércio-CE, Filizola disse que está na disputa e tem base de apoio empresarial, política e sindical. "Estamos trabalhando votos dos 35 sindicatos na eleição entre março e maio de 2022", afirmou.
A decisão de afastamento por 180 dias da CNC, fundamentada pela comissão de investigação designada pela diretoria da Confederação, suspende quaisquer atividades do presidente da Fecomércio do Ceará junto à CNC, por grave infração estatutária "ao interferir indevidamente no processo eleitoral da Federação do Comércio do Distrito Federal".
Relação de Gastão e Filizola
Ainda quando esteve de volta ao Ceará, em maio deste ano, Gastão afirmava que desenvolvia um trabalho na CNC no sentido de colaborar de maneira mais efetiva com as Federações dos estados, mas que percebia que isso não acontecia. Também alegava que observou perseguições contra alguns dirigentes nos estados, com atos que caracterizava como "anti-sindicais".
"Entrei em rota de colisão com o presidente e o primeiro vice da CNC (Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante)", afirmava à época do retorno ao Ceará, no que chamou de combate ao que ocorria dentro da Confederação, em defesa do sindicalismo do Brasil e do Estado.
Como Filizola era 1º vice-presidente da Fecomércio-CE e ficou na Presidência da entidade até a volta do empresário, Gastão falava que continuaria atuando ao seu lado. Chegou a frisar que Filizola deu continuidade ao que estava sendo feito, melhorando, inclusive a algumas situações no Estado.
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