Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM
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A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e o Complexo do Pecém já têm data para apresentar o estudo de impacto ambiental do hub de hidrogênio verde no Ceará.
Será no dia 22 de junho, em audiência pública, no Auditório do Porto do Pecém. Como o combustível ainda está em fase de projetos de desenvolvimento em larga escala, o estudo é inédito no Brasil.
A partir dele, pode ser melhor desenhada a instalação de indústrias, tancagens e de um corredor logístico, em uma área de cerca de 1.265 hectares no Complexo do Pecém, distante cerca de 60 km de Fortaleza.
O EIA/Rima foi elaborado pela MRS Estudos Ambientais, que fez o estudo socioambiental e o de alternativas locacionais, com a conclusão de que a área escolhida foi a que apresentou maiores vantagens socioambientais, operacionais e logísticas.
"Queremos que esse projeto se desenvolva trazendo benefícios de forma sustentável a todas as partes envolvidas, sempre respeitando as comunidades e o meio ambiente. O EIA/Rima é o primeiro passo para que isso aconteça", destaca o vice-presidente de Operações do Complexo do Pecem, Fabio Grandchamp.
Já Ieda Passos, gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho do Complexo do Pecém, acrescenta que com a área industrial dentro da Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Ceará) e a tancagem em retroárea do Porto do Pecém há "vantagens logísticas e redução de custos operacionais.
Além disso, frisa que, após ser aprovado, o EIA/Rima haverá mais segurança às empresas que vão se instalar.
Na agenda econômica desta semana, para 25 de maio, Dia da Indústria, está marcado anúncio do programa de estímulo à compra de carros populares pelo Governo Federal, que inclusive já sinalizou incluir caminhões.
A intenção é baratear o valor dos veículos. Da parte das montadoras, que se reuniram com o Executivo, a queixa da baixa margem de lucro neste tipo de categoria automobilística, portanto, dificuldade em baixar preços.
As alternativas apresentadas vão desde o saque do FGTS pelo trabalhador, defendido pela indústria mas não pelo ministro do Trabalho, até o corte de tributos. O segmento já conta com redução do IPI, que é federal, e mira no ICMS dos estados.
Porém, esta alíquota já é menor para carros de passeio e provavelmente os entes da federação iriam pedir compensação da União para baixar o tributo. A contrapartida seria de os carros serem pelo menos flex e com mais peças nacionais.
Sobre a redução de ICMS, vale lembrar que toda decisão tem de passar pelos Secretários da Fazenda, com aprovação em unanimidade.
Fabrízio Gomes, titular da Secretaria da Fazenda (Sefaz) Ceará, detalha à coluna que "tendo condições, com certeza o Estado do Ceará, o governador (Elmano de Freitas) que é aliado do presidente Lula (PT), vai procurar buscar se é possível e é viável esse projeto".
O secretário ainda diz que acredita que se houver alguma redução de ICMS seria na hora da venda do veículo.
Assim haveria corte no ICMS, no IPI, menos margem de lucro das montadoras, além do juros subsidiados para financiamento e prazos mais longos para as parcelas.
A cerveja zero álcool já tem previsão de ultrapassar o volume de 480 milhões de litros no Brasil em 2023, representando um crescimento de 24% com relação ao ano anterior.
No mundo, as vendas deste tipo de bebida superaram o volume de 6,5 bilhões de litros no último ano e, para 2023, a projeção de alta é de 5,7%.
Em 2022, o produto superou a marca de 390 milhões de litros, salt de 37% ante 2021 (284 milhões/litro). Os dados são da Euromonitor International para o Sindicato da Indústria da Cerveja (Sindicerv).
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