Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM
Enquanto o imbróglio entre a presença mútua dos cabos de telecomunicações e da usina de dessalinização na Praia do Futuro não se resolve, a previsão mais otimista de começarem as obras para tirar o sal da água do mar é para o começo de 2024.
O embate que chegou ao noticiário nacional somente agora. Mas é assunto que O POVO já acompanha e, em agosto deste ano, mostramos que o projeto de implantação da Planta de Dessalinização de Fortaleza foi atrasado em, pelo menos, um ano por conta do impasse. Foi daí que foi realizada uma terceira modificação no projeto, com uma distância de aproximadamente 40 metros em relação a esses cabos e depois de 500 metros.
Questões a serem feitas a ambos os lados são: no caso das teles, que reclamavam da posição da obra de dessalinização no mar, após diversas audiências públicas e discussões, somente agora se queixam da obra no local também em terra, pois os cabos saem do perímetro previsto para a dessalinizadora.
Além disso, há uma questão de reserva de mercado para futuros cabos, que interessa às empresas de telecomunicações. E se há a possibilidade, mesmo de 0,1% de a usina danificar algum cabo e ficarmos sem internet, compensa essa obra na Praia do Futuro?
No caso da água do mar, há o aspecto da segurança hídrica. Hoje estamos bem, mas se estivéssemos em cenário de seca seria excelente termos a usina.
E estamos atualmente passando por uma onda de calor, o tempo não se controla, como se sabe como será no futuro? Não seria melhor garantir o recurso hídrico a mais? Além do que é uma discussão que vem desde 2017, com estudos prontos sobre a viabilidade da dessalinizadora. São pontos a serem considerados e que vamos acompanhar ainda, como demos hoje em matéria do repórter Adriano Queiroz.
Estudo
A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) apresenta hoje o estudo de impacto ambiental (EIA/Rima) do Centro de Tratamento de Resíduos I e II (CTR), que ficará em São Gonçalo do Amarante.
O evento ocorrerá às 15h, na EEIEF Placido Monteiro Gondim, no município de Caucaia. Depois da apresentação dos estudos, eles serão submetidos à análise do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) para a autorização e emissão da licença prévia.
Giga Mall
Vai inaugurar na quinta-feira, 28, na Messejana, o Shopping Giga Mall. Divide-se em atacado e um andar apenas para varejo e serviços. A inauguração será às 11h.
O empreendimento possui Área Bruta Locável (ABL) de 10 mil m², em um terreno de mais de 70 mil m². Logo de início, o Giga Mall vai promover o Giga Fashion Days nos dias 29 e 30 de setembro, com desfiles de tendências de moda das lojas do polo.
Futura Trends
"DIY (Do It Yourself): IA Generativa - Operando o Bard e o Chat GPT Painel Interativo" é o tema do debate que André Filipe Dummar, diretor de Estratégia Digital do O POVO, apresentará no Futura Trends 2023.
O evento tem o tema central "A evolução e os limites éticos da inteligência artificial: Nós x Eles". Será realizado pelo O POVO dia 29, a partir das 13 horas, no Teatro RioMar Fortaleza.
O painel será uma mentoria sobre o ChatGPT, em que serão apresentados os recursos de que ele dispõe. Inscrições podem ser feitas pelo site seminariofuturatrends.com.br
Inadimplência
A inadimplência entre as micro e pequenas empresas atingiu recorde de 6,55 milhões de negativações no Brasil, de acordo com o Serasa Experian. De empresas de pequeno porte são 5,80 milhões deste universo.
No Ceará, esse montante chega a 169 mil empresas. Para o advogado empresarial Abimael Carvalho, especialista em direito empresarial e presidente da Comissão Recuperação Judicial e Falências da OAB/CE, o cenário reflete que o varejo foi muito e severamente prejudicado durante os últimos meses, atingindo em cheio micro e pequenas empresas que tinham nas grandes varejistas o grande cliente
"Constata-se, portanto, que as pequenas empresas são inevitavelmente arrastadas pelas crises dos empreendimentos de grande porte", aponta.
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