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Impacto ao meio ambiente e violência contra mulher: O outro lado da energia renovável
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Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM

Impacto ao meio ambiente e violência contra mulher: O outro lado da energia renovável

Comunidades afetadas por instalações de empreendimentos de energia renovável no Ceará entregam e apresentam nesta semana relatório com mais de 100 recomendações para reduzir os impactos ambientais e sociais de parques eólicos no Estado
Tipo Opinião
SÃO GONÇALO-CE, BRASIL, 11-05-2023: Usina eólica ou Parque eólico. Ceará e Países Baixos firmam parceria para impucionar hub de hidrogênoi verde no Porto do Pecém. (Foto: Aurélio Alves/O Povo) (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES SÃO GONÇALO-CE, BRASIL, 11-05-2023: Usina eólica ou Parque eólico. Ceará e Países Baixos firmam parceria para impucionar hub de hidrogênoi verde no Porto do Pecém. (Foto: Aurélio Alves/O Povo)

Comunidades afetadas por instalações de empreendimentos de energia renovável no Ceará entregam e apresentam nesta semana de 4 a 7 de março, em Fortaleza, relatório com mais de 100 recomendações para reduzir os impactos ambientais e sociais de parques eólicos no Estado.

Os encontros vão acontecer com órgãos do governo estadual, instituições de pesquisa e integrantes dos poderes legislativo e judiciário.

Dentre as denúncias, a violência contra mulheres, que hoje possuem filhos sem o nome do pai na certidão de nascimento.

O POVO, inclusive, apresentou alguns pontos em reportagem realizada por Révinna Nobre. Realidade que também foi questionada em especial de Cláudio Ribeiro.

O documento é intitulado "Salvaguardas Socioambientais para Energia Renovável" e foi construído a muitas mãos, por mais de 30 entidades. Dentre as localidades afetadas está Icaraí de Amontada, no Oeste do Estado.

"Agora existem latifúndios à beira-mar, que passou a ter restrição de uso comum, com a presença de motoqueiros que impedem o acesso dos pescadores", detalha o documento.

O relatório ainda traz a ação de destruição das dunas, onde foram implantadas as turbinas eólicas, e também das lagoas que abrigavam aves, répteis e anfíbios.

"Não houve consulta livre, prévia e informada, conforme assegura a lei, e as audiências públicas ocorreram em Fortaleza ou na sede do município, que fica a 60 quilômetros, dificultando a participação da comunidade", diz Alanna Carneiro, do Eco Maretório, instituição em busca de justiça socioambiental na região e um dos participantes do processo de elaboração do relatório.

Além disso, a bióloga relata que houve assédio e violência contra mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade.

"Hoje existe uma geração de filhos desses homens, mas que não têm o nome do pai na certidão de nascimento, porque ele foi embora após a obra."

Outro ponto questionado por Alanna é o fato de os contratos se renovarem automaticamente e as empresas mudarem de dono sem que os moradores fiquem sabendo.

E agora ela também teme as eólicas em alto-mar (offshore). De acordo com ela, a legislação veta a aproximação de embarcações em um raio de 500 metros da plataforma offshore, o que vai dificultar ainda mais a pesca artesanal.

Quem também tem questionamentos é o líder quilombola em Aracati, ao Sul do Ceará, João do Cumbe. Ele reitera que as comunidades não são contra a transição energética, mas ao cenário atual de como se dão as implantações dos empreendimentos.

"A forma como ocorre não tem nada de limpa. É suja, impacta. É possível isso mudar".

O Ceará é o terceiro estado do Nordeste a receber o relatório. O primeiro foi Alagoas, em 19 de fevereiro. Depois veio Pernambuco, em 27 de fevereiro. O próximo será a Bahia, no dia 7 de março.

Turismo

A Dynamic Travel, agência especializada em viagens corporativas e eventos, anuncia a inauguração em Fortaleza, marcando a entrada da empresa no Nordeste.

"Estamos comprometidos em fornecer atendimento personalizado e diferenciado aos nossos clientes em todo o País", afirma Rafael Malfará, sócio da agência.

A unidade em Fortaleza é no BS Design, na avenida Desembargador Moreira, nº 1300, torre Norte, sala 602.

Unimed Fortaleza

O serviço Unimed Lar foi recertificado no nível 3 da Organização Nacional de Acreditação (ONA), considerado o máximo.

O Unimed Lar participa do processo de acreditação ONA desde 2021.

No currículo, foi acreditado pleno - nível 2 em 2022 e agora recebeu o nível 3.

Com esse selo, fica entre os 11 serviços de atenção domiciliar acreditados.

A ONA é voltada para que empresas de saúde no Brasil adotem práticas de melhoria do cuidado ao paciente.

Carmehil

A Carmehil, empresa participante do projeto Legados do O POVO, firmou parceria com a chinesa CHINT e projeta crescimento acima de 10% em vendas.

A companhia possui 32 anos e tem foco em soluções elétricas.

A parceria é com uma multinacional chinesa líder no segmento de energia limpa que atua há 26 anos no Brasil.

Assim, a partir deste mês, a Carmehil se tornou a representante exclusiva da CHINT no Nordeste, com produtos para geração de energia solar para os setores residencial, comercial e industrial.

Atualmente, a empresa cearense possui mais de 15 mil produtos elétricos, fica no Ceará, mas realiza entrega em todo o País. Com a nova parceria, a empresa projeta adição de mais de 100 produtos.

Banco digital do Ceará

A cearense Star Capital, empresa do Grupo Star, vai se transformar em banco digital. A instituição financeira, que certificou a Star, é a Aarin, empresa recentemente comprada pelo Bradesco.

Com essa iniciativa, a ação resultará em uma base para criar capilaridade em outros estados.

Para o CEO da Star Capital, Gabriel Joca, a transformação da fintech permite vislumbrar projetos internacionais de mercados ainda não explorados.

"No Nordeste, queremos ser o maior banco de varejo 100% digital", destaca.

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