Finep aprova crédito para projeto de amônia verde na ZPE
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Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e tem Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM e DMI da Irlanda
Foto: Gladison Oliveira/Complexo do Pecém/Divulgação
Fachada do setor 2 da ZPE Ceará
O projeto de amônia verde estimado em mais de R$ 12 bilhões, liderado pela Casa dos Ventos em parceria com a TotalEnergies, teve crédito aprovado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para a fase de engenharia.
O recurso para os custos de desenvolvimento, com previsão de uma usina de produção de 900 mil toneladas/ano de amônia verde, localizada no Complexo Industrial e Portuário Pecém (Cipp), é de R$ 113,5 milhões.
À coluna, Fábio Feijó, presidente da Zona de Processamento de Exportação do Estado (ZPE-CE), diz que comemora essa notícia devido à articulação realizada em parceria com o Governo do Ceará.
Para ele, a medida representa um “avanço decisivo” para consolidar o Estado como “referência internacional” na nova economia do hidrogênio verde e na transição energética de baixo carbono.
Na análise de Feijó, a instalação do projeto trará impactos estruturantes para o Estado, com a geração de centenas de empregos diretos e indiretos, o fortalecimento da base produtiva local e a indução de uma nova cadeia industrial e tecnológica.
Ele detalha que o escopo aprovado compreende as etapas de estudo preliminar de viabilidade e escopo (chamada de pré-Feed) e de projeto técnico detalhado antes da construção (Feed) para desenvolvimento de projetos de engenharia, especialmente em projetos industriais. As fases “são essenciais para viabilizar o plano e atrair novos investimentos ancorados em inovação, sustentabilidade e geração de valor no território”, complementou.
“Ao lado da Finep, do Governo Federal e sob a liderança do governador Elmano de Freitas (PT), o Ceará reafirma sua vocação para liderar a transformação energética do Brasil. Este projeto transforma conhecimento em oportunidade, tecnologia em desenvolvimento e energia limpa em emprego e renda para os cearenses”, acrescentou o presidente da ZPE-CE.
Outro ponto de destaque pelo gestor é a interação com a academia e a economia verde. Para ele, o projeto de amônia verde se trata de um investimento estruturante, com impacto direto na nacionalização de tecnologias estratégicas, na formação de competências locais - em especial por meio de parcerias com universidades cearenses e com o novo campus do ITA, em Fortaleza - e na consolidação de uma base industrial com alto conteúdo local voltada à nova economia verde.
CE Investe+
A Sefaz-CE informa que assinou, junto ao Banco do Brasil, financiamento de R$ 1,5 bilhão para o Projeto Ceará Investe Mais.
Os recursos serão para aportes previstos no Plano Plurianual (PPA) e na Lei Orçamentária Anual (LOA), incluindo as áreas de saúde, educação, recursos hídricos, transportes/estradas etc.
O Estado chegou a R$ 1,44 bilhão investidos no primeiro semestre de 2025, sendo 50% de recursos próprios.
Pix mais caro
Nova prática no comércio fortalezense agora é, além de preços maiores para cobrir as taxas da maquineta de cartão, é cobrar a mais para quem quiser pagar no Pix.
Algumas lojas ali no Centro do bairro Messejana, logo ao lado da Igreja Matriz, adotaram essa prática. Agora, quem quiser o menor valor tem que sacar dinheiro para pagar em espécie.
Em um dos locais, uma bolsa de R$ 20 chegou a ser vendida por R$ 22. Em outro, um produto de R$ 6 ficava por R$ 6,50 no Pix.
CE e PI no H2V
Empresas cearenses assinaram Parceria Público-Privada com o governo do Piauí para criação de projeto que medirá o melhor momento para geração de hidrogênio verde no estado.
A plataforma Migma Energy realizará o monitoramento de variáveis do mercado e dos recursos disponíveis em tempo real para definir a finalidade mais rentável e mais eficiente da produção naquele momento.
O conjunto de empresas à frente do projeto é formado pela Energo Soluções em Energias; BFA Investimentos; Ceneged; e HL Soluções Ambientais. Todas elas cearenses.
A ideia é driblar gargalos como excesso de energia gerada e desperdício. A Migma será como plataformas que comparam tipos de investimentos no mercado financeiro, indicando as opções mais vantajosas de acordo com o contexto.
“Vou dar um exemplo. Hoje, estamos passando por um problema, a questão dos curtailments (cortes na geração de energia renovável no Brasil). Temos excesso de energia e ela está sendo jogada fora. Nesse cenário, se eu tenho uma usina de hidrogênio, eu devo produzir energia elétrica? Não. Nesse caso, o mercado está me dizendo que não é o momento ideal para a produção de energia elétrica. Agora, se o metanol a partir do hidrogênio verde está valorizado, vamos produzir mais metanol. Já se o hidrogênio está melhor de ser vendido do que o metanol e a energia elétrica, o ideal é produzir hidrogênio. Então, o diferencial da Migma é a análise dos recursos e do mercado. A plataforma consegue dizer o que é melhor para produzir agora. Importante ressaltar que a plataforma Migma pode atuar diferente de acordo com a região em que ele está. Ela é uma plataforma totalmente adaptável”, explicou Adão Linhares, presidente do Conselho de Administração da Migma Energy e presidente da Energo.
Nova fábrica
Foto: Arnaldo Dantas/Grupo Nayane - Divulgação
Rodrigo Lima, presidente do Grupo Nayane
O Grupo Nayane, cearense que produz moda íntima feminina, anuncia previsão de inauguração da terceira fábrica para agosto de 2025.
Para este segundo semestre, a empresa tem ainda meta de participação em feiras do setor têxtil e de moda, além do lançamento de novas coleções com foco em tecnologia, conforto e sustentabilidade, e expansão da presença digital.
No primeiro semestre, a marca registrou um aumento de 30% no faturamento ante igual período do ano anterior, mantendo o crescimento de dois dígitos desde 2023, quando o avanço foi de 22%.
Já a produção e as vendas de unidades cresceram 41%. No canal multimarcas, a carteira de clientes apresentou salto 10%, sobretudo pelo reforço da presença da marca em outras regiões do país.
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