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Capitão Wagner: "RC deixa muito concreto e pouco resultado para as pessoas"
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Capitão Wagner: "RC deixa muito concreto e pouco resultado para as pessoas"

O pré-candidato do Pros elogiou ações da atual gestão em mobilidade e urbanismo, mas destacou que saúde e gestão de dinheiro público são "um desastre"
Capitão Wagner é pré-candidato a prefeito de Fortaleza (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Capitão Wagner é pré-candidato a prefeito de Fortaleza

Pré-candidato do Pros à Prefeitura de Fortaleza, o deputado Capitão Wagner rebateu nesta quinta-feira, 6, acusação do prefeito Roberto Cláudio (PDT) de que ele iria descontinuar ações de seu governo bem avaliadas pelos fortalezenses. Em entrevista ao O POVO, o deputado diz que poderá sim manter projetos positivos, mas que trará “um novo olhar” para toda a gestão.

“O que ele deixa é muito concreto e pouco resultado para as pessoas. Governar para a gente vai ser melhorar a vida da cidade, não sair destruindo asfalto para botar bloquete”, diz Capitão Wagner. Em transmissão na noite de quarta-feira com lideranças do PSB Ceará, Roberto Cláudio acusou Wagner de não possuir “uma proposta concreta sequer para a cidade”.

“Como que alguém que é incapaz de elogiar uma política pública sequer, que se forjou da crítica com ódio, vai ter compromisso com continuidade de políticas públicas bem avaliadas?”, afirma o prefeito. "Para achar que construir alguma coisa na política é fácil, só não conhecendo governo, nunca tendo visto um orçamento, não sabendo como é complexo o ambiente", diz.

Wagner elogia mobilidade e urbanismo, mas diz que saúde e gestão de recursos são "desastre"

Em resposta, Wagner cita exemplos de ações que ele considera positivas na gestão, como intervenções de mobilidade ou em licenciamento ambiental. “Os binários são bacanas, as ciclovias, na grande maioria, são bem vindas à cidade, isso vamos dar continuidade. Na questão do urbanismo, o próprio setor produtivo reconhece que houve uma desburocratização”.

O deputado destaca, no entanto, ter divergências “graves” com o prefeito em áreas como da saúde e dos gastos públicos. “A saúde é um desastre, a gestão dos recursos públicos como um todo é um desastre. O que ele conseguiu foi mais que dobrar a arrecadação, mas não é um dinheiro bem gerenciado”.

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