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Roberto Cláudio: "Capitão Wagner é pré-candidato há 4 anos e não tem uma proposta concreta"
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Roberto Cláudio: "Capitão Wagner é pré-candidato há 4 anos e não tem uma proposta concreta"

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Anúncio foi feito nesta segunda-feira, 27 (Foto: Reprodução/Facebook)
Foto: Reprodução/Facebook Anúncio foi feito nesta segunda-feira, 27

O prefeito Roberto Cláudio (PDT) subiu ontem mais uma vez o tom contra o pré-candidato do Pros à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner. Em transmissão com lideranças do PSB no Ceará, o prefeito disparou uma série de críticas indiretas ao principal adversário da base aliada na disputa deste ano, sugerindo que Wagner ameaçaria continuidade de ações da gestão.

"Temos uma candidatura ligada ao Governo Federal que não apresentou uma proposta sequer. É pré-candidato há quatro anos e não tem uma proposta concreta para Fortaleza, não fez um debate. Não falou se vai manter o Bolsa Jovem, os Cucas, se vai garantir o IJF 2", disse, sem citar nomes. A transmissão lançou pré-candidatura de Élcio Batista à Prefeitura pelo PSB.

"Como que alguém que é incapaz de elogiar uma política pública sequer, que se forjou da crítica com ódio, vai ter compromisso com continuidade de políticas públicas bem avaliadas?", questiona. "Para achar que construir alguma coisa na política é fácil, só não conhecendo governo, nunca tendo visto um orçamento, não sabendo como é complexo o ambiente", diz.

O POVO procurou a assessoria de Capitão Wagner para que ele pudesse responder as críticas. Até o fechamento desta página, no entanto, não houve resposta. No fim de julho, após receber críticas semelhantes do grupo do PDT no Ceará, o parlamentar rebateu: "Quando a gente vê o grupo todo focar na nossa candidatura, é porque estamos no caminho certo", diz.

Pré-candidato do PSB em Fortaleza e aliado do prefeito, Élcio Batista também destacou importância da eleição de um nome alinhado com projetos tocados nos dois mandatos do prefeito. "A Justiça só vem com planejamento. O 'espontaneismo', achar que vai melhorar com uma mágica, com saídas fáceis, não funciona", afirma.

"Temos que pensar com ambição e longo prazo. O problema do Brasil, desde a redemocratização, é isso: a cada governo inicia uma coisa nova, em vez de dar continuidade, as pessoas acabam fazendo ruptura e começando algo novo".

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