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Capitão Wagner processa Ciro mais uma vez por ser chamado de "miliciano"
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Capitão Wagner processa Ciro mais uma vez por ser chamado de "miliciano"

Em transmissão de junho, Ciro acusa Wagner de ser "miliciano" e "financiar milícia com dinheiro público"
Capitão Wagner (Foto: Thais Mesquita/O POVO) (Foto: Thais Mesquita)
Foto: Thais Mesquita Capitão Wagner (Foto: Thais Mesquita/O POVO)

O candidato do Pros à Prefeitura de Fortaleza, deputado Capitão Wagner, entrou com mais um processo na Justiça contra o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Na ação, a quarta apresentada contra o rival pelo militar, Wagner acusa Ciro de calúnia, injúria e difamação.

Leia também: Ciro responde a 74 processos por 244 acusações e xingamentos

A acusação diz respeito a uma transmissão realizada pelo pedetista em junho deste ano. Nas imagens, Ciro acusa Wagner de ser “miliciano”, “financiar milícia com dinheiro público”, além de afirmar que o deputado faz parte de uma “estrutura de bandidos”.

“O Wagner é um miliciano! O Wagner estava por trás daquele motim, que enfim, mostrou o lengo, caiu a máscara. Hoje, o Wagner, com dinheiro público, é quem financia essa estrutura de bandidos que estão ao redor dele, é major não sei das quantas, é capitão não sei das quantas, é sargento não sei das quantas, é cabo não sei das quantas”, disse.

No processo, Wagner argumenta que os ataques são mentirosos e baseados apenas no interesse de difamar adversários políticos. “Será que o nosso povo quer, num é? Ser governado por uma milícia de bandidos, que não medem distância para explorar a tragédia, o sofrimento do povo”, disse Ciro, em trecho destacado na peça.

Capitão Wagner pede que Ciro seja condenado pelos crimes de calúnia, difamação e injúria, com pena aumentada pela grande repercussão na Internet. Apenas na Justiça do Ceará, Ciro acumulou 74 outros processos por crimes contra a honra nos últimos anos.

Nos autos dos processos, a defesa de Ciro argumenta que as afirmações seguem apenas a liberdade de expressão. Em alguns dos casos, alega que o tom "assertivo" faz parte do jogo eleitoral, sendo o próprio Ciro alvo de diversos ataques pessoais.

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