O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) iniciou agora há pouco julgamento de ação que acusa o Partido Liberal de ter cometido fraude à cota de gênero durante a eleição do ano passado. Caso seja julgada procedente, a ação pode levar à cassação de toda a chapa do partido na disputa para deputado estadual na disputa.
Acompanhe o julgamento do caso no TRE-CE na página do TRE-CE no Youtube
Com isso, perderiam a vaga na Assembleia Legislativa os deputados Carmelo Neto, Alcides Fernandes, Dra. Silvana e Marta Gonçalves. Em ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), o partido é acusado de ter "inscrito" sem consentimento mulheres para a eleição para burlar a cota que prevê número mínimo de 30% de candidaturas femininas.
Neste sentido, todas as candidaturas citadas não possuem registros de terem feito campanha eleitoral durante a eleição do ano passado, e acabaram tendo votações inexpressivas. “A prova é avassaladora. Eu não vou utilizar o termo ‘candidatura fictícia’, comumente usado, porque o que houve aqui foi uma candidatura fraudulenta”, diz o procurador Samuel Arruda, representante do Ministério Público Federal (MPF) no caso.
“Os partidos estão pegando documentos da eleição de 2020, repetindo esses documentos e registrando mulheres incautas, humildes, pobres, semi-analfabetas, descartáveis, para que sejam laranjas”, diz Arruda. Em agosto do ano passado, a coluna chegou a noticiar caso envolvendo a estudante Andreia Moura, que denunciou o próprio caso ao TRE-CE e acabou sendo substituída pelo partido.
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