O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
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O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, delegado André Costa, reforçou nesta segunda-feira, 24, que “não há possibilidade de anistia” para policiais militares investigados por participação em paralisações registradas desde a semana passada no Estado.
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“O que a gente não pode nunca é negociar com pessoas encapuzadas, pessoas cometendo crimes, inclusive usando aparato da corporação, como viaturas, motocicletas, e até armas, para ameaçar cidadãos (...) não há possibilidade de anistia”, disse André Costa, logo após coletiva de imprensa com o governador Camilo Santana (PT) e ministros do governo Jair Bolsonaro.
O secretário sugere que o Governo “já negociou” com o grupo e que deve manter estratégia de identificar e abrir procedimentos contra amotinados. “Aqueles que decidirem permanecer (paralisados) estão respondendo a Inquéritos Policiais Militares, que apuram conduta de crime. Sendo concluído, eles poderão ser condenados e a pena superar 20 anos de prisão”, diz.
André Costa destaca, no entanto, que o Governo manteve amplo diálogo com a categoria e cedeu a diversas reivindicações feitas pelos agentes. “Eles queriam valor mínimo para soldado, o Governo atendeu. Queriam redução na quantidade de parcelas, Governo atendeu. Queriam que a 1ª parcela fosse maior, atendeu. Queriam incorporação de gratificações, atendeu”.
O secretário afirmou ainda que a expectativa é que o Governo consiga “restabelecer a normalidade” até 28 de fevereiro, data limite para a permanência da operação de Garantia de Lei e da Ordem (GLO). Ele não descarta, no entanto, que o prazo de presença das tropas seja ampliado. “Tudo pode ser avaliado, mas isso deve se visto junto com o Governo Federal”, diz.
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