O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
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Em visita a Fortaleza para acompanhar a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) das Forças Armadas no Ceará, o ministro Sergio Moro (Justiça) sugeriu que o reforço federal não será utilizado para reintegração de posse de quartéis ocupados por policiais amotinados.
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Questionado sobre o tema, o ministro não negou diretamente a possibilidade, mas destacou que a presença do Governo Federal visa “exclusivamente garantir a tranquilidade e segurança da população”, em substituição às atividades que deveriam estar sendo executadas por policiais paralisados. “Viemos para serenar os ânimos, não para acirrar eles”, afirma.
Desde o início do movimento de paralisações de policiais militares no Ceará, na última terça-feira, 18, pelo menos dez dos 43 batalhões da corporação no Estado foram ocupados por agentes amotinados. Em Fortaleza, a sede do 18º BPM, no Antônio Bezerra, virou uma espécie de “centro” simbólico do movimento paredista, com vários agentes acampados no local.
“Precisamos colocar a cabeça no lugar e pensar o que é necessário para, daqui em diante, solucionar essa crise em específico (...) o Governo Federal veio para que o Governo (do Estado) possa resolver essa situação sem que, nesse lapso temporal, a população não fique desprotegida”, reforçou Moro, durante coletiva de imprensa no Palácio da Abolição.
Além do ministro da Justiça, estiveram em Fortaleza os ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e André Luiz Mendonça (Advocacia-Geral da União). Pela manhã, eles passaram pela 10ª Região Militar, no Centro, e pelo Palácio da Abolição, onde se reuniram com o governador Camilo Santana e representantes de órgãos da Segurança Pública do Estado.
Em entrevista após a coletiva de imprensa com Moro e o governador Camilo Santana (PT), o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, André Costa, também negou planos para uma reintegração de posse dos espaços ocupados pelos amotinados. “Não tem previsão de reintegração, nada foi tratado sobre isso”, afirma.
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