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Projeto de reciclagem gera recursos para instituições socioambientais
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO

Projeto de reciclagem gera recursos para instituições socioambientais

Eco Juá, da empresa Produtos de limpeza Juá, atua em 79 municípios no Ceará e em Pernambuco
Tipo Notícia
O projeto Eco Juá mudar a forma como as pessoas, incluindo as crianças, se relacionam com o meio ambiente (Foto: Divulgação Juá)
Foto: Divulgação Juá O projeto Eco Juá mudar a forma como as pessoas, incluindo as crianças, se relacionam com o meio ambiente

O projeto Eco Juá, da empresa Produtos de Limpeza Juá, une economia circular, preservação socioambiental e educação ambiental em 79 municípios entre Ceará e Pernambuco que geram recursos para diferentes instituições parceiras da iniciativa. 

A proposta é recolher, por meio de doações, o óleo utilizado nas residências e nos estabelecimentos e devolver o valor arrecadado em programas de qualificação para a comunidade. O ano passado, foram mais de 260 mil litros de óleo de cozinha reciclados.

Segundo o coordenador de Marketing da Produtos de Limpeza Juá, João Victor Caracas, ao chegar a uma comunidade, principalmente a partir do intermédio dos consórcios de resíduos sólidos, a Eco Juá elege uma instituição que realiza o trabalho social e ambiental importante. Este agente, torna-se o responsável por receber os recursos oriundos do projeto e implementar as ações na comunidade”, explica.

São os parceiros, com apoio do Eco Juá, que irão realizar o trabalho de informação e conscientização da comunidade em relação ao descarte do óleo e seus impactos no meio ambiente.

“A relevância do projeto é ainda maior quando pensamos nos milhares de litros de óleo que deixam de ser despejados, poluindo nossos mares e rios, intoxicando nossa fauna e flora oceânica”, completa Caracas.

Após receberem as informações, a comunidade é chamada a dar destino sustentável aos seus rejeitos de óleo de fritura, entregando-os no ponto de acondicionamento disponibilizado pelo Eco Juá (bombonas e coletores).

Periodicamente, estes resíduos são recolhidos e é devolvido ao parceiro local um valor de R$ 2,50 por litro de óleo, que deve ser utilizado em forma de projetos de educação e capacitação do mesmo nicho.

“O Eco Juá é um projeto que está ativo desde 2016, alcançando cada vez mais famílias. Nós temos dado destino sustentável aos resíduos de óleos vegetais e, ao mesmo tempo, ajudado a manter as atividades de diversas instituições que realizam trabalhos socioambientais importantes. É um exemplo de que com boa vontade e dedicação, é possível criar projetos sólidos e mudar a forma como as pessoas se relacionam com o meio ambiente”, diz Caracas.

Exemplo

Um desses projetos é o Recicla Óleo, promovido pelo Instituto do Meio Ambiente de Morada Nova (IMAMN) em conjunto com a Associação de Catadores. O Instituto tem um forte trabalho no município no que diz respeito a coleta seletiva de resíduos.

Mas, desde 2021, fortaleceu a vertente de descarte correto óleo de cozinha. Foi partir desta parceria, além das ações habitualmente desenvolvidas pelo setor de Educação Ambiental do IMAMN, com palestras, oficinas e mídias sociais e diálogos dos Agentes Ambientais, contratados pelo Fundo do Meio Ambiente, com a população em geral, no porta a porta e, claro, o incentivo financeiro aos catadores envolvidos na Coleta Seletiva de Morada Nova”, explica Liz Bezerra, representante do Instituto do IMAMN.

A parceria contribui para o desenvolvimento do projeto, com material (cessão de bombonas e kits matérias de limpeza) e incentivando financeiramente a Associação de Catadores e os projetos educacionais. Durante 2022, o Recicla Óleo arrecadou mais de 3 mil litros de óleo de cozinha.

Antes da parceria com o Eco Juá existia um desinteresse dos catadores no recolhimento do óleo nos domicílios e problemas com armazenamento dos empreendimentos comerciais que aderiram ao projeto, revela Lia.

"Após a parceria essas problemáticas foram resolvidas, catadores estão mais dedicados, houve crescimento no quantitativo recolhido, há maior compromisso e pontualidade nos repasses, mais empreendedores aderiram ao projeto e não mais existe dificuldades no armazenamento. Outra questão em que a parceria contribuiu foi facilitar a educação ambiental, principalmente na divulgação do projeto nas escolas”, comemora a representante do IMAMN. 

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