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A importância do empreendedorismo feminino no mês internacional da mulher
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Economista, Consultora em Gestão de Negócios, projetos na área do Protagonismo Feminino e Educacao Financeira. Conselheira do Corecon-CE

A importância do empreendedorismo feminino no mês internacional da mulher

A importância de debater e valorizar o papel das mulheres no mundo dos negócios é essencial para promover igualdade de oportunidades de crescimento global
A importância do empreendedorismo feminino (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA A importância do empreendedorismo feminino

Em 1917 milhares de mulheres russas se reuniram em protesto que ficou conhecido como “Pão e Paz” para reivindicar seus direitos: condições de trabalho, de vida e lutarem contra a fome. Na época, as mulheres tinham longas jornadas de trabalho, salários muito baixos e não tinham direito a voto. Desde essa época comemora-se o dia Internacional da Mulher, 8 de março.

A importância de debater e valorizar o papel das mulheres no mundo dos negócios é essencial para promover igualdade de oportunidades de crescimento global, inovação e melhorar a performance.

Para promoção desse debate faz-se necessário criar espaços de diálogos (fóruns, conferências e eventos) focados no papel das mulheres nos negócios, implementar a educação corporativa sobre diversidade, equidade e inclusão.

No Brasil, as mulheres são responsáveis por 30% das pequenas empresas, com destaque para setores como saúde, educação e impacto social.

Em grandes corporações, a presença feminina em cargos de liderança ainda é limitada. No Brasil, mulheres ocupam menos de 5% das posições de CEO em empresas de tecnologia.

As mulheres têm empreendido em diversos setores, muitas vezes em áreas que permitem maior flexibilidade e conexões com suas experiências pessoais ou profissionais tipo: moda e beleza, educação e treinamento, saúde e bem-estar, gastronomia, inovação social, comércio e e-commerce.

Os principais desafios a superar são: acesso a financiamento, construção de redes de apoio e preconceitos estruturais em setores mais masculinizados, como tecnologia e indústria.

Quando falamos das políticas públicas podemos citar: programas de crédito e financiamento, leis e incentivos fiscais, educação empreendedora, incentivos à formalização e políticas de inclusão e igualdade.

A área privada também tem procurado desempenhar seu papel com algumas inciativas como: programas de aceleração e mentoria, fundos de investimento e capital de risco, plataforma de financiamento coletivo, criação de prêmio de reconhecimento e apoio a redes e comunidades.

A conciliação entre a vida pessoal e profissional é um dos principais desafios enfrentados pelas mulheres no empreendedorismo, especialmente devido à sobrecarga de papéis que muitas assumem na sociedade. Esse equilíbrio exige um esforço contínuo e está diretamente influenciado por fatores culturais, estruturais e individuais.

Na economia brasileira tem contribuído positivamente com o Produto Interno Bruto (PIB). Segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os negócios liderados por mulheres correspondem a 34% das empresas no país. As Mulheres empreendedoras são responsáveis por empregar milhões de pessoas, especialmente em micro e pequenas empresas.

O empreendedorismo feminino é mais do que uma oportunidade econômica: é uma força transformadora para um crescimento inclusivo e sustentável. Apoiar e ampliar esse ecossistema é essencial para alcançar um impacto global ainda mais expressivo.

Caminhos do emprendedorismo: Empreendedorismo feminino

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