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Economista, Consultora em Gestão de Negócios, projetos na área do Protagonismo Feminino e Educacao Financeira. Conselheira do Corecon-CE
Economista, Consultora em Gestão de Negócios, projetos na área do Protagonismo Feminino e Educacao Financeira. Conselheira do Corecon-CE
*Este artigo foi escrito em parceria com Kássia Sales, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-CE).
Sensibilidade, amor e o desejo de viver e de fazer com que outras pessoas também sintam esse desejo sempre nos moveram. No entanto, ao longo do caminho, percebemos que algumas pessoas enfrentavam barreiras muito maiores para serem incluídas. Minorias que, diante da exclusão, acabavam invisibilizadas ou até mesmo desacreditadas do seu lugar no mundo do trabalho.
Essa constatação despertou em nós uma inquietação e, com isso, iniciamos uma jornada de estudos e capacitações para desenvolver habilidades e competências que nos permitissem atuar de forma assertiva na inserção dessas pessoas no mercado de trabalho.
Começamos com pessoas com deficiência (PCDs), mostrando que eram plenamente capazes não apenas de ingressar, mas também de crescer profissionalmente, desenvolvendo suas habilidades, e ocupar cargos de liderança. A inclusão delas no mercado de trabalho, vai muito além do cumprimento de obrigações legais. Trata-se de um compromisso social e humano, que gera oportunidades, diversidade e inovação.
Na caminhada, encontramos mulheres que, após a maternidade, não conseguiam se encaixar nas exigências formais da CLT, e, por isso, precisavam empreender. Isso nos levou a conhecer diversos projetos de empreendedorismo feminino, nos quais atuamos capacitando e encorajando mulheres a ocuparem os espaços que desejassem. Ser mãe não é uma limitação, mas sim uma experiência que fortalece, desenvolve novas competências e amplia a visão de mundo.
Seguimos nessa jornada pela diversidade e nos deparamos com jovens LGBQTIA+, que, além de enfrentarem discriminação, lidavam com desafios estruturais para entrar no mercado de trabalho. Entre eles, as pessoas trans eram as que mais encontravam portas fechadas antes mesmo de terem a chance de se apresentar. Isso nos levou a atuar ativamente na inclusão dessas pessoas no mundo corporativo.
Algumas portas já se abriram, mas muitas outras ainda precisam ser destrancadas e sei que esse caminho não é fácil, pois exige uma mudança de cultura e a superação de vieses inconscientes.
Por isso, é fundamental que as organizações implementem cotas, vagas afirmativas, programas estruturados e políticas de diversidade, equidade e inclusão. Esses programas poderão ter quatro pilares estratégicos de atuação: Raça e Etnia, Equidade de Gênero, LGBQTIA+ e Pessoa com Deficiência.
Com boas políticas internas, sensíveis à inclusão, empresas irão valorizar colaboradores garantindo oportunidades e aprendizagens. Pautadas em desenvolvimento e inovação, companhias ressaltarão que ambiente inclusivo e plural favorece o crescimento profissional. Mostrando o compromisso com a pluralidade, destacando a inclusão e a valorização de talentos.
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