
Economista, Consultora em Gestão de Negócios, projetos na área do Protagonismo Feminino e Educacao Financeira. Conselheira do Corecon-CE
Economista, Consultora em Gestão de Negócios, projetos na área do Protagonismo Feminino e Educacao Financeira. Conselheira do Corecon-CE
No dia 10 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A data foi criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de incentivar os países a adotarem estratégias de enfrentamento ao problema.
Sabemos que a responsabilidade é compartilhada. Para isso é necessário um esforço nacional, que envolve o poder público, a iniciativa privada e os indivíduos que de uma forma ou de outra trabalham nas organizações.
É um tripé que juntos formam uma consciência coletiva acerca da promoção do bem estar físico e psicológico no ambiente de trabalho.
O ambiente corporativo ou de pequenos negócios deve criar um espaço de acolhimento, de escuta ativa, onde exista uma cultura de responsabilidade social sobre a saúde mental dos colaboradores, desde o nível operacional até o nível estratégico.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) a maioria dos afastamentos foram de mulheres, em torno de 64%, com idade média de 41 anos. Isso porque as mulheres têm dupla jornada de trabalho em casa e no trabalho.
Muitas vezes são donos dos lares e mães sozinhas, sem ter um companheiro para apoiá-lo. Em função disso, aparecem quadro de ansiedade, depressão, pressão alta que acarretam em ficar afastadas do trabalho por um tempo.
Podemos afirmar que na vida pessoal o impacto da saúde mental pode ser na produtividade e concentração com problemas de ansiedade, depressão ou estresse que reduzem a capacidade de foco e atenção.
Nos relacionamentos afeta a convivência familiar e social aumentando os conflitos. As doenças mentais podem agravar o quadro de saúde ocasionando pressão alta, diabetes e insônia.
Nos pequenos negócios e nas empresas de uma maneira geral pode haver uma queda no desempenho da equipe ocasionando para os colaboradores uma desmotivação.
Analisando pelo lado financeiro e orçamentário, aumento dos custos com o aumento dos afastamentos, alta rotatividade e baixa retenção de talentos. Também pode haver queda nas vendas e perda de clientes.
A gestão como um todo pode ficar fragilizada quando sofrem uma pressão intensa, trabalhando longas jornadas e dificultando na tomada de decisão, o que aumenta o risco de burnout. O clima da organização fica afetado e as pessoas não tem ânimo para ir ao trabalho...
Fica a dica: a saúde mental não é uma questão individual, mas sim coletiva e que pode ser prevenida com ações de implantação de um programa de apoio, flexibilidade, equilíbrio entre vida pessoal e o local de trabalho com espaços de diálogo.
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