Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
O Ceará vive sinais de uma crise de violência que parece se agravar. Depois da onda de ataques de janeiro de 2019, o Estado viveu seu melhor momento na segurança pública em muito tempo. Porém, sobretudo a partir da paralisação da Polícia Militar, em fevereiro, a situação preocupa bastante. Basta lembrar que, em 2012, a Polícia também parou, a violência aumentou desde então e não se recuperou até o fim do então governo, de Cid Gomes (PDT).
Fora do Governo Federal, o general Guilherme Theophilo volta à política do Ceará. Migrou da área de influência de um senador para outro. Em 2018, foi o candidato do PSDB de Tasso Jereissati. Ontem, ele assumiu a direção em Fortaleza do Podemos, partido do senador Luis Eduardo Girão.
Em entrevista ao colega Carlos Holanda, o general faz um equilibrismo difícil nos dias de hoje. Ele deixou recentemente a Secretaria Nacional de Segurança Pública e trabalhava diretamente com o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Theophilo não faz uma crítica a Bolsonaro, torce para o presidente, mas elogia o ex-ministro, diz que ele é "trabalhador e sério".
Em 2018, o general teve 11,3% dos votos para governador. Num Estado sob hegemonia de longa data, foi o segundo colocado na disputa que reelegeu Camilo Santana (PT).
A volta as aulas daqui a um mês
Não é ainda certeza, mas passou a ser possibilidade o retorno das aulas presenciais em escolas particulares de Fortaleza. Vai depender da evolução dos casos, do andamento plano de retomada das atividades. Antes de 20 de julho elas não voltam, mas poderá ser depois se houver aumento dos casos.
As escolas esperam por esse retorno já há algum tempo. Como as demais atividades econômicas, elas padecem. Entre os pais, muitos já voltando ao trabalho, alguns esperam esse retorno para ter onde deixar os filhos. Mas, esses e todos os outros se preocupam com as condições do retorno. Até mesmo quem acha que a pandemia que já matou 45 mil pessoas é uma gripezinha há de se precaver quando se trata dos filhos. Por isso, o assunto da volta às aulas é mais delicado que o retorno do comércio ou da indústria. Muitos mais já se antecipam e dizem que suas crianças não retornarão agora.
A situação das crianças preocupa mais ainda por muitas delas conviverem com idosos. Uma perigosa cadeia de transmissão pode ser construída.
Essa volta precisa ser muito bem avaliada pelas instituições e pelas famílias. Seja quando for o retorno, demandará cuidados muito criteriosos.
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