Licitação teve polêmica, pedido de CPI, briga judicial e surpresa
Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
A licitação para reforma do Castelão para a Copa do Mundo de 2014 foi atribulada. O consórcio Arena Multiuso Castelão, formado pelas empresas Galvão Engenharia S/A, Serveng Civilsan S/A e BWA Tecnologia de Informação LTDA saiu vencedor, o que foi certa surpresa.
O segundo lugar ficou o consórcio Marquise/ EIT/ CVS. Em terceiro lugar, ficou o Consórcio Novo Castelão, integrado por Fujita, Carioca Christian Nielsen e Queiroz Galvão. Em último lugar ficou a Odebrecht. A Marquise contestou o resultado na Justiça e chegou a obter liminar suspendendo a licitação.
O deputado estadual Heitor Férrer (Solidariedade) chegou a obter assinaturas para instalação de uma CPI sobre o Castelão na Assembleia Legislativa. Curiosamente, na época, a acusação era de que a Marquise seria favorecida. Cid Gomes, governador na época, acusou a oposição de "maledicência".
Porém, antes de a CPI ser protocolada, dois deputados governistas apresentaram na frente pedidos de CPI — Edson Silva e Roberto Cláudio, ambos à época do PSB. As investigações seriam, respectivamente, sobre Narcotráfico e Pirataria. Como o regimento da Assembleia só permite que duas CPIs funcionem ao mesmo tempo, a CPI do Castelão foi barrada.
A Galvão Engenharia foi a empreiteira de muitas das grandes obras no Ceará naquele período. Além do Castelão, construiu o Centro de Eventos e o Centro de Formação Olímpica do Nordeste.
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