Eduardo Bolsonaro admite "novo AI-5" em caso de radicalização da esquerda
Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
Eduardo Bolsonaro admite "novo AI-5" em caso de radicalização da esquerda
Ele mencionou a hipótese diante da possibilidade de haver no Brasil protestos semelhantes aos que ocorrem no Chile
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), ameaçou com um "novo AI-5" para conter a esquerda no Brasil. O parlamentar acenou com um novo Ato Institucional número 5 em entrevista à jornalista Leda Nagle.
Ele mencionou a hipótese diante da possibilidade de haver no Brasil protestos semelhantes aos que ocorrem no Chile.
"Se a esquerda radicalizar a esse ponto, vamos precisar dar uma resposta.E essa resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada via plebiscito, como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada".
Assista à entrevista de Eduardo Bolsonaro a Leda Nagle:
Na última terça-feira, Eduardo defendeu, no plenário da Câmara, que a Polícia deve ser acionada em caso de protestos sim ilares aos chilenos e que poderia ver a "história se repetir", no que foi interpretado como alusão ao golpe de 1964. Na entrevista, gravada um dia antes e veiculada hoje, ele foi mais explícito.
O AI-5 marcou o início do período mais brutal da ditadura militar, com fechamento do Congresso Nacional e aumento da repressão, das prisões políticas e cerceamento das liberdades individuais.
"Tudo é culpa do Bolsonaro, percebeu? Fogo na Amazônia, que sempre ocorre —eu já morei lá em Rondônia, sei como é que é, sempre ocorre nessa estação— culpa do Bolsonaro. Óleo no Nordeste, culpa do Bolsonaro. Daqui a pouco vai passar esse óleo, tudo vai ficar limpo e aí vai vir uma outra coisa, qualquer coisa —culpa do Bolsonaro", acrescentou Eduardo.
O filho do presidente disse ainda: "O que faz um país forte não é um Estado forte. São indivíduos fortes. A conjectura não tem que ser futura, ela tem que ser presente. Quem é o presidente dos Estados Unidos agora? É o Trump. Ele se dá bem com o Bolsonaro? Se dá muito bem. Então vamos aproveitar isso aí".
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