Após briga na Assembleia paulista, PT pedirá cassação de "Mamãe Falei"
Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
Após briga na Assembleia paulista, PT pedirá cassação de "Mamãe Falei"
Deputado do PT chegou a dar mordida em parlamentar do Novo, que tentava defender o deputado "Mamãe Falei". Arthur do Val não decidiu se também denunciará os agressores ao Conselho de Ética
A confusão armada em meio a discurso do deputado estadual Arthur do Val (sem partido), o Youtube conhecido como "Mamãe Falei", será levada ao Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo. Líder do PT, Teonílio Barba, informou que o partido pedirá a cassação do mandato. Arthur já foi advertido pelo Conselho de Ética, em outubro - justamente por se referir a colegas como "vagabundos". O deputado disse que não decidiu se também denunciará os petistas que avançaram contra ele na tribuna.
"Mamãe Falei" discursava na tribuna a favor da reforma da Previdência para servidores estaduais. Ele chamou manifestantes presentes de "bando de vagabundos". Ele foi advertido pelo presidente da Assembleia, Cauê Macris (PSDB), mas insistiu na fala. Na galeria, servidores gritaram "vai morrer" e protestaram contra ele de costas.
Apontando a um dos manifestantes, "Mamãe Falei" disse: "Atrás do vidro é fácil, minha briga contigo não é aqui, de terninho e gravata. Eu vou acabar com teu privilégio. Você vai parar de mamar. (...) Tá com medo, eu quero ver me encarar, ô líder sindical, eu quero pegar você, que toma o dinheiro dos trabalhadores, bando de vagabundo".
Foi quando Teonílio Barba e outros deputados do PT avançaram sobre ele na tribuna. "Ficou ofendidinho?", indagou, erguendo os punhos aprontando-se para brigar. Os parlamentares de esquerda tentaram agredir Arthur, que foi defendido pelo líder do Novo, deputado Heni Ozi Cukier. Nessa confusão, o deputado petista Luiz Fernando Teixeira chegou a morder Heni.
O presidente da Assembleia, então, pediu para a Polícia Militar proteger o deputado, enquanto a confusão se generalizava.
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