Ao contrário de um passado nem tão distante assim, o Fortaleza não vê um processo trabalhista de jogadores e treinadores contra o clube desde 2019. Durante a pandemia, ainda que tenha ocorrido queda de receitas do programa de sócios-torcedores e bilheteria, nenhum processo foi ajuizado, motivo de comemoração no Pici. 

O cenário é fruto do um trabalho preventivo aplicado pelo Departamento Jurídico, comandado pelo advogado Germano Palácio. Com pagamentos feitos corretamente nas rescisões e acordos sendo cumpridos - Rogério Ceni, Marcelo Chamusca e Enderson Moreira, por exemplo, seguem recebendo valores mensais - as ações, muito mais trabalhosas e dispendiosas, cessaram. 

Em outubro de 2019 já tinham sido pagos R$ 482 mil e a previsão era zerar todo o passivo trabalhista judicial até julho de 2020. Restavam ali R$ 800 mil. A pandemia, entretanto, não permitiu, já que essas ações antigas eram pagas com 15% das rendas líquidas dos jogos, acordo feito com a Justiça do Trabalho. Sem presença de público, o valor deixou de ser recolhido, mas em breve voltará a ser depositado, basta que os jogos retornem a ter boletim financeiro positivo.

Assim, a previsão do encerramento das questões trabalhistas na esfera judicial agora é meados de 2022 e o otimismo é grande no clube para que tudo seja equacionado.

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