Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
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Ver o Brasil jogar tem se tornado cada vez mais desanimador. Não se trata, evidente, apenas dos resultados, mas é o desempenho ruim que chama a atenção. Uma equipe amarrada, sem mobilidade, desorganizada defensivamente, sem ideia definida de jogo para atacar, com dificuldades diante de times compostos por atletas muito inferiores tecnicamente.
Diante do Uruguai, nesta terça-feira, empate por 1 a 1, em Salvador, os torcedores certamente foram esperançosos para ver uma atuação boa, mas era uma esperança subjetiva, não racional, talvez apenas vinculada aos bons ou ótimos valores individuais que o Brasil possui, porque fica nítido que o problema é muito mais tático do que de qualidade técnica.
As vaias, quando o árbitro apitou o fim do confronto, não foram apenas dos torcedores que estavam presentes, mas do Brasil todo, principalmente para a Confederação Brasileira de Futebol. A CBF e seus dirigentes simplesmente têm feito tudo errado, desde que Tite avisou, um ano antes da Copa de 2022, que não seguiria no comando.
A espera humilhante pelo técnico italiano Carlo Ancelotti, a interinidade de Fernando Diniz e a contratação de Dorival Júnior tornaram tudo uma completa bagunça e o reflexo óbvio está em campo. Claro que os jogadores possuem uma parcela importante de responsabilidade porque todos, sem exceção, atuam bem em seus clubes e falham em demasia com a camisa da seleção brasileira.
O Brasil estará na Copa de 2026, não há dúvida, mas as perspectivas de título ficam cada vez mais distantes diante de um cenário sem perspectiva.
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