Bastidores do jantar da oposição que reuniu Ciro, Wagner, RC, Carmelo e outros
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Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte
Foto: Samuel Setubal / Fernanda Barros / Aurélio Alves
Carmelo Neto (PL), Roberto Cláudio (sem partido), Capitão Wagner (União) e Ciro Gomes (PDT)
A oposição, ao menos grande parte dela, no Ceará parece estar altamente disposta a deixar as diferenças de lado e se unir rumo a uma aliança para enfrentar o PT nas eleições de 2026. Para isso, membros do bloco se aproximam cada vez mais.
Uma recente demonstração de união, e confraternização pessoal, deu-se em um jantar reunindo Ciro Gomes, ainda no PDT, Roberto Cláudio (sem partido), Carmelo Neto (PL), Capitão Wagner (União Brasil) e outros nomes da oposição.
O momento aconteceu na casa do empresário Geraldo Luciano após uma palestra de Ciro em evento no último dia 31 de julho. Ele serviu para aumentar a comunhão entre os presentes, deixando mais a política de lado e focando na confraternização.
Ciro era a estrela
Além dos já citados, também estiveram presentes o deputado estadual Sargento Reginauro (União), as vereadora de Fortaleza, Bella Carmelo (PL) e Priscila Costa (PL), e os irmãos de RC, Prisco e Gerardo Bezerra, e o ex-secretário da Saúde do Ceará, Cabeto.
Durante o jantar, quando Ciro trocava de lugar, os que estavam ao seu redor o seguiam. E os presentes puderam sentir e ouvir do próprio ex-presidenciável que ele está empolgado para as eleições do ano que vem, tanto para concorrer a governador como pela construção da oposição até o momento.
Mais que amigos
A relação entre Ciro e Capitão Wagner, que já trocaram palavras como "milicianos", "coronel", entre outros adjetivos nada amistosos, e que já chegaram às vias judiciais, parece estar resolvida internamente. Nenhuma rusga recente e estes jantares íntimos faz com que se esqueça que já foram ferrenhos adversários.
Não só eles fizeram as pazes. Antigos opositores, como Carmelo, Reginauro, Priscila Costa e Wagner da gestão de Roberto Cláudio e Dr. Cabeto durante a pandemia do coronavírus, estão unidos. As diferenças ficaram de lado e agora é só amizade.
E quem não foi?
O momento aconteceu após um possível estremecimento do bloco em que Ciro criticou a família Bolsonaro e o deputado federal André Fernandes (PL) reagiu afirmando que o PL terá candidatura própria ao Governo do Ceará. A fala ocorreu em meio a articulações de RC e Ciro serem candidatos com apoio do próprio André.
Fernandes não esteve no jantar entre amigos. Não sei se por falta de convite ou de indisponibilidade, mas as coisas parecem estar mais calma entre os "brothers" após o clima tenso e a reação foi tida como calculada por aliados.
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