Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte
Foto: Divulgação/MDB Ceará
Integrantes do MDB Ceará
O MDB, o primeiro partido a formar aliança com a nova conjuntura política liderada por Camilo Santana (PT) desde o racha com o grupo Ferreira Gomes em 2022, está em processo de recolocação no cenário cearense desenhando as chapas para a eleição de 2026.
A sigla tradicional ocupa a vice-governadoria com Jade Romero. Ela, porém, prepara-se para disputar um cargo de deputada federal no ano que vem. Embora fosse sua vontade e de membros do governismo, como a do próprio governador Elmano de Freitas (PT), a indicação de vice depende de uma ampla composição e contemplação de outros partidos e caciques como PSB de Cid Gomes, PSD de Domingos Filho, Republicanos de Chiquinho Feitosa e mais.
Apesar da projeção de Jade para tentar uma vaga na Câmara dos Deputados, não é certo de que seja pelo MDB. Pelo menos cinco partidos já fizeram convite para tê-la em seus quadros, entre os já citados estão PT e PDT. Caso permaneça vice, dificilmente será pela sigla emedebista, que caso tenha espaço na chapa majoritária da aliança, prioriza a indicação de Eunício Oliveira para senador.
O MDB tem dois deputados federais, Yury do Paredão, além do próprio Eunício. O primeiro possui grande força de prefeituras e aliados no interior, sendo aposta de votos e eleição, o segundo quer novamente à Câmara Alta. Nelinho Freitas tentará novamente o posto e é estudada a chance de Rodrigo Paes de Andrade Oliveira, filho de Eunício, ser candidato também.
MDB pode sofrer demandada estadual
Audic Mota, suplente de deputado estadual, confirmou em reunião com o governador Elmano que também postulará cadeira de deputado federal, mas deixou o futuro no MDB em aberto podendo se filiar a outro partido a depender do seu projeto.
Na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) o partido tem três deputados em posições estratégicas. Danniel Oliveira, sobrinho de Eunício, é o 1° vice-presidente, e Agenor Neto vice-líder, além de ter Davi de Raimundão. Porém, a tendência é de que haja mudanças.
Segundo a coluna apurou, Agenor e Davi podem estar de saída do MDB. Agenor por insatisfações tem tratativas com o Republicanos e Davi procurando uma sigla onde tivesse mais viabilidade pensando em sua eleição. Já Danniel, começou articulações e conversas para tentar ser o próximo presidente da Alece.
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