Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Ex-secretário da Saúde do Governo do Estado, o médico Marcos Gadelha negou que sua saída da pasta tenha tido motivação pessoal.
“Não foi por motivo pessoal”, disse à coluna na noite desta terça-feira, 2, um dia depois de revelar que havia pedido desligamento da função.
À frente da Sesa desde agosto do ano passado, Gadelha sucedeu a Carlos Roberto Martins Rodrigues (Cabeto) no cargo de titular.
O profissional, contudo, já integrava a equipe do governo Camilo Santana (PT) desde 2015, ainda no primeiro mandato do então governador.
Com a exoneração um ano atrás de Cabeto, que deixou a gestão petista com a pandemia de Covid-19 já sob controle e um programa de vacinação em andamento, Gadelha passou ao comando.
À coluna, o médico também falou que não é verdade que seu pedido de demissão tenha relação com a saúde de familiares. “Não foi nem de perto esse o motivo”, acrescentou.
Questionado se tinha havido pressão política para que deixasse o posto, Gadelha respondeu que não, atribuindo sua exoneração a “problemas internos de governo”, sem aprofundar o assunto, mas dizendo que, “se eu não peço demissão, não teriam coragem de me tirar por motivo político, e nem eu dei motivo para isso”.
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