Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Em terras cearenses, era o primeiro ato da campanha de Fernando Haddad (PT) contra Jair Bolsonaro (então no PSL) no segundo turno da disputa eleitoral
Cinco anos atrás, em 15 de outubro de 2018, Cid Gomes estava em um palanque montado no Marina Park, em Fortaleza, ao lado de lideranças estaduais do PT, entre as quais Camilo Santana (PT), que tinha sido reeleito para o Governo do Estado havia pouco.
Em terras cearenses, era o primeiro ato da campanha de Fernando Haddad (PT) contra Jair Bolsonaro (então no PSL) no segundo turno da disputa eleitoral.
O que se passou naquele dia é manjado: provocado por petistas, Cid – que deveria manifestar apoio ao candidato do partido e assim canalizar parte dos votos de Ciro para Haddad – cobrou “mea culpa” de filiados da legenda, ao que foi vaiado, tendo de ouvir gritos de “Lula”.
Sua reação ecoaria por muito tempo: “O Lula está preso, babaca”. Depois disso, vaticinou: “É por isso que vão perder a eleição”.
Lula de fato estava preso à época. Haddad de fato perdeu.
Corta para 2023: Lula voltou ao Planalto, Haddad é ministro da Fazenda e cotado para 2026, Camilo foi eleito senador e alçado a titular do MEC e Cid, agora rompido com Ciro, tenta conduzir o PDT para uma aliança com o PT no Ceará.
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