Sob comando de Cid, reunião do PDT deve aprofundar divisão do partido no Ceará
Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Sob comando de Cid, reunião do PDT deve aprofundar divisão do partido no Ceará
Depois de duas vitórias na Justiça que lhe garantiram de volta a validade do diretório estadual, o bloco cidista se encontra logo mais, às 15 horas, para encaminhar a eleição de um novo comando da legenda no Ceará
Reunião do PDT prevista para esta segunda-feira, 16, deve aprofundar divisão no partido, cuja direção é hoje disputada entre os grupos liderados pelo senador Cid Gomes e pelo deputado federal André Figueiredo.
Depois de duas vitórias na Justiça que lhe garantiram de volta a validade do diretório estadual, o bloco cidista se encontra logo mais, às 15 horas, para encaminhar a eleição de um novo comando da legenda no Ceará.
A intenção dos aliados de Cid é abrir processo eleitoral, substituindo o atual dirigente, André Figueiredo, por outro nome, ao que tudo indica o próprio ex-governador, ainda que ele venha evitando cravar que será candidato.
Essa ala estima ter a maioria dos mais de 80 delegados trabalhistas para aprovar a pauta, depondo Figueiredo da cúpula do PDT cearense e chegando finalmente ao poder.
O deputado, por sua vez, encontra-se fora do país, cumprindo agenda internacional ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Sem ele, é pouco provável que o segmento alinhado ao ex-prefeito Roberto Cláudio compareça à reunião.
No final de setembro, quando Cid convocou encontro para votar adesão formal à base do governo de Elmano de Freitas (PT), conforme noticiou O POVO à época, Figueiredo, que exerce interinamente a presidência nacional do PDT, interveio, solicitando que o tema fosse retirado de debate.
Cid assentiu, e o assunto não foi discutido. Depois disso, o senador, que ocupava provisoriamente a direção do partido no estado, foi apeado por Figueiredo.
De volta da licença que havia retirado, o deputado então dissolveu a representação do partido no Ceará. Em seu lugar, foi instituída uma comissão, cuja dianteira passou às mãos de Cristhina Brasil, uma aliada do grupo de RC.
Seguiram-se, então, algumas reviravoltas. A principal foi a decisão liminar da Justiça Eleitoral desfazendo o ato de inativação do diretório estadual do PDT.
A preço de hoje, André Figueiredo continua como presidente estadual do partido, mas deve perder o posto a depender do andamento do bloco cidista nas próximas horas.
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