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Comissão reabre prazo para bancada do Ceará enviar ata com destinação de emendas
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Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

Comissão reabre prazo para bancada do Ceará enviar ata com destinação de emendas

Coordenador da bancada, o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) afirmou à coluna que o "plenário da CMO abriu uma excepcionalidade", concedendo "um novo prazo para inserirmos a emenda de bancada"
Eduardo Bismarck (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)
Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados Eduardo Bismarck

A Comissão Mista do Orçamento (CMO) reabriu o prazo para que a bancada de 25 congressistas do Ceará encaminhe a ata com a destinação dos recursos previstos na emenda do grupo, que somam mais de R$ 300 milhões.

Coordenador da bancada, o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) afirmou à coluna que o “plenário da CMO abriu uma excepcionalidade”, concedendo “um novo prazo para inserirmos a emenda de bancada”.

O sistema para envio e registro da distribuição das emendas deve estar disponível para inserção dos 22 deputados e três senadores até esta quinta-feira, 7.

O prazo regular para remeter a ata da bancada foi ontem, até as 20 horas. Dos 25 parlamentares do estado, dois não subscreveram a ata: os senadores Cid Gomes (PDT) e Augusta Brito (PT).

De acordo com Bismarck, ambos disseram que não assinariam a ata da emenda enquanto deputados não se comprometessem com o envio de metade dos recursos para uso do Governo do Estado, conforme havia demandado o governador Elmano de Freitas (PT).

Dos 22 deputados, sete não tinham assegurado qualquer valor direto ao Governo e três tinham destinado menos do que a quantia pleiteada pelo Abolição.

Dos R$ 158 milhões que Elmano tinha solicitado para subsidiar o programa de tratamento contra o câncer, os mandatários disponibilizaram R$ 97 milhões.

Ainda segundo Bismarck, contudo, há um trabalho de convencimento sendo feito agora.

“Estou conversando individualmente com os parlamentares que ainda não colocaram nenhum recurso, buscando sensibilizar. Já consegui reverter alguns, outros ainda não”, relatou o deputado na tarde desta quarta-feira, 6.

Ao O POVO ontem, o pedetista tinha declarado que havia risco de que, caso a pendência de assinatura se mantivesse, a CMO travasse o repasse dos R$ 300 milhões para o Ceará, comprometendo tanto o recurso previsto para o Governo quanto a cota que seria de uso dos deputados e senadores para alocação de seu interesse (cerca de R$ 12 milhões por parlamentar). 

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