Logo O POVO+
Briga por vaga no Senado se acirra na base de Elmano
Foto de Henrique Araújo
clique para exibir bio do colunista

Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.

Briga por vaga no Senado se acirra na base de Elmano

Um elemento deve pesar nas costuras partidárias, porém: o apoio declarado do ministro Camilo Santana (PT)
 Senador Cid Gomes, do PSB: pressão fez governo desistir de Fernando Santana (PT) (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES Senador Cid Gomes, do PSB: pressão fez governo desistir de Fernando Santana (PT)

A corrida na base do governador Elmano de Freitas pelas vagas no Senado em 2026 está se acirrando.

Dois fatores elevaram a temperatura: a entrada em cena de Chiquinho Feitosa, dirigente do Republicanos, e a possível desistência de Cid Gomes (PSB) de postular novo mandato como senador.

Além da dupla, há hoje outros dois interessados numa cadeira no Senado: Eunício Oliveira, deputado federal pelo MDB, e José Guimarães, líder do governo Lula na Câmara.

Um elemento deve pesar nas costuras partidárias, porém: o apoio declarado do ministro Camilo Santana (PT). A preço de agora, o ex-governador teria compromisso público com Cid e outro apalavrado com Eunício.

LEIA TAMBÉM: O impacto real do pacote de Evandro

A aliados, porém, Chiquinho tem dito que o petista lhe garantiu chancela para concorrer à senatorial.

Se de fato emprestar apoio a três aspirantes ao Senado, Camilo pode acabar abrindo fissuras no arco governista.

Cid, no entanto, vem demonstrando que talvez não se apresente para reeleição, o que certamente contribuiria para acomodar mais interesses na base.

Por fora do “camilismo”, Guimarães tenta viabilizar campanha para uma das vagas.

Para ele, trata-se de ponto de honra, especialmente se deixar a função de líder do Planalto e não lograr sucesso na busca pela presidência nacional do PT. 

Foto do Henrique Araújo

Política como cenário. Políticos como personagens. Jornalismo como palco. Na minha coluna tudo isso está em movimento. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?