Líder do motim dos policiais militares, Cabo Sabino se apresentou à Justiça nesta quinta-feira e teve a prisão revogada. O ex-deputado federal cumpre apenas medida cautelar que o impede de "frequentar unidade da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros durante o período de seis meses, exceto em caso de intimação".

Sabino foi espontaneamente à Vara de Audiência de Custódia no final da tarde. Segundo o juiz Roberto Bulcão, que assina a decisão, a prisão foi revogada porque “uma medida cautelar preventiva é suficiente para a garantia da ordem pública, antes ameaçada pelo momento dos policiais”. A paralisação de soldados se encerrou no último domingo, após 13 dias. 

De acordo com a medida, “o requerente teve contra si decretada prisão preventiva pela autoria, em tese, de crimes de motim e/ou revolta, conspiração e ainda o incitamento e aliciamento, tipificados nos artigos 149 a 155 do Código Penal Militar”.

O documento registra ainda que o autuado estava em local desconhecido.

Mais cedo, O POVO antecipou que Cabo Sabino avaliava se entregar hoje. O militar estudava se iria a um quartel dos Bombeiros ou da PM.

No meio da tarde desta quinta-feira, antes da soltura de Sabino, o deputado Soldado Noelio (Pros) e o vereador Sargento Reginauro (sem partido) foram chamados ao Palácio da Abolição. À coluna, uma fonte próxima afirmou que o mandado de prisão contra o líder do motim dos PMs era um dos assuntos a serem discutidos.

O encontro foi negado pelo Governo.

Sabino estava foragido da Justiça. “Ele está com mandado de prisão. Está foragido”, disse o governador Camilo Santana (PT) em entrevista ao programa Central GloboNews.

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