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A articulação de José Guimarães pelo Novo Ensino Médio
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

A articulação de José Guimarães pelo Novo Ensino Médio

Os bastidores da articulação para aprovar, na Câmara Federal, a proposta do Ministério da Educação para o Novo Ensino Médio
Deputado José Guimarães e ministro Camilo Santana em encontro de articulação para aprovação do Novo Ensino Médio (Foto: Marina Ramos /Câmara dos Deputados)
Foto: Marina Ramos /Câmara dos Deputados Deputado José Guimarães e ministro Camilo Santana em encontro de articulação para aprovação do Novo Ensino Médio

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Desde que a proposta do Ministério da Educação para a reformulação do Novo Ensino Médio chegou à Câmara dos Deputados, ela parecia fadada ao fracasso. O parlamento sempre rejeitou qualquer mudança e o recado veio quando Mendonça Filho (PE) foi designado o relator do texto. Logo ele, que era o ministro da Educação em 2017, quando o NEM foi criado.

Começou, então, a articulação do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Dialogou com o presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL), também conversou com os líderes e, para a última reunião, conseguiu levar para a mesa de negociação um escudo para o governo: Rafael Brito (MDB-AL) e Moses Rodrigues (União-CE) se juntaram a ele e Camilo Santana (PT-CE) na defesa das 2,4 mil horas de formação básica. Esta era a maior demanda de professores e estudantes do Ensino Médio. Quando a discussão cresceu, o governo tinha mais defensores para conter Mendonça.

No fim das contas, os nordestinos decidiram o futuro dos estudantes brasileiros. Na mesa final de negociações eram 3 cearenses, 2 alagoanos e 1 pernambucano. O texto, agora, vai para o Senado Federal.

Luizianne e Augusta confirmam encontro com Janja

Nesta segunda-feira (25), no Palácio do Alvorada, a primeira-dama Janja Lula da Silva vai receber deputadas e senadoras da bancada feminina para um happy hour. O evento terá queijos e vinhos para as congressistas aliadas do governo Lula. A senadora Augusta Brito (PT-CE) e a deputada Luizianne Lins (PT-CE) já confirmaram presença no evento, chamado "Encontro com Mulheres na Política".

"Vamos trocar experiências, fazer conexões e atuar no fortalecimento mútuo de mulheres que são atuantes na política nacional. É uma agenda fundamental para nós, mulheres, para que nossas bandeiras possam ganhar maior importância", afirmou a senadora Augusta Brito.

A deputada Fernanda Pessoa (União-CE) também recebeu o convite, mas, por conflito de agendas, não vai poder comparecer. No mesmo dia e horário, ela vai estar no Ministério da Educação, onde o ministro Camilo Santana e o governador Elmano de Freitas (PT-CE) vão homologar o curso de Medicina da Unilab.

Idilvan é a aposta para controlar Nikolas

O acordo para que o PT ocupasse a vice-presidência da Comissão de Educação caiu. Segundo parlamentares da sigla, eles não querem legitimar a construção da mesa do colegiado, que tem Nikolas Ferreira (PL-MG) como presidente. Sem a posição definida, coube aos líderes um novo diálogo para decidir quem ocuparia o cargo. O PDT ficou com a vice-presidência, pedida ao partido por Idilvan Alencar, titular do colegiado há 6 anos.

Os governistas confiam no deputado, principalmente pela experiência no assunto. Por enquanto, a base não tem tido problemas. Nikolas vai tocando a comissão com muita tranquilidade e poucos percalços. Mesmo assim, cada passo do bolsonarista é meticulosamente monitorado.

 

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