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Guimarães é o parlamentar cearense mais influente no Congresso Nacional
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

Guimarães é o parlamentar cearense mais influente no Congresso Nacional

Pelo segundo ano consecutivo, o líder do governo na Câmara dos Deputados é eleito pelos colegas de bancada. Cid Gomes e Eunício Oliveira fecham o pódio
Tipo Opinião
JOSÉ Guimarães (PT) lidera 
ranking da influência no Congresso (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal JOSÉ Guimarães (PT) lidera ranking da influência no Congresso

Pelo segundo ano consecutivo, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE) é o campeão do ranking de influência do Anuário do Ceará. Dos 25 parlamentares votantes - 22 deputados e 3 senadores - Guimarães recebeu 8 indicações, uma a menos do que em 2023. Em segundo, com 6 votos, ficou o senador Cid Gomes (PSB-CE), repetindo o resultado do ano passado. O maior salto foi dado por Eunício Oliveira (MDB-CE), que recebeu 5 votos, três a mais que na última edição.

Na quarta colocação, tríplice empate entre Eduardo Bismarck (PDT-CE), Mauro Benevides Filho (PDT-CE) e Moses Rodrigues (União-CE), todos com 3 indicações. Eduardo Bismarck era o líder da bancada cearense em 2023 e deve passar o bastão para Moses Rodrigues. Já Mauro Filho se destacou nas discussões com o Ministério da Fazenda e, agora, compõe a vice-liderança do governo.

A lista completa, você confere no Anuário do Ceará, que será lançado em 1º de julho. O livro tem 680 páginas e é considerado a publicação impressa mais antiga em circulação no estado. Todo o conteúdo estará disponível, também, no site www.anuariodoceara.com.br, e nas redes sociais @AnuariodoCeara (no Instagram) e @anuariodoCE (no X).

André Figueiredo aprova dois relatórios na Câmara

Junto com Luizianne Lins (PT-CE), o líder da Maioria na Câmara dos Deputados, André Figueiredo, foi quem mais perdeu votos no ranking de influência da bancada cearense. O terceiro colocado do ano passado só recebeu uma indicação este ano. A briga interna no PDT interferiu na votação, mas, na última semana, Figueiredo provou que tem força dentro da Casa Baixa.

Ele teve dois relatórios aprovados em menos de 24 horas. Primeiro, na Comissão de Trabalho, André apresentou o texto que regulamenta o piso salarial de dois salários mínimos aos garis de todo o Brasil. O relatório ainda prevê jornada semanal de 36h semanais e adicional máximo de insalubridade.

No dia seguinte, já no plenário da Câmara, ele conseguiu prorrogar os incentivos fiscais para o setor de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para Nordeste, Norte e Centro-Oeste. A aprovação do parecer pode representar aumento de investimento em pesquisas feitas em instituições de ensino do Ceará.

Jaques Wagner(Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Foto: José Cruz/Agência Brasil Jaques Wagner

Jaques quer esquecer briga com Cid

A confusão entre Jaques Wagner (PT-BA) e Cid Gomes (PSB-CE) no plenário do Senado Federal ficou para trás. Pelo menos é isso que garante o líder do governo na Casa Alta. Durante a votação do marco regulatório do Hidrogênio de Baixo Carbono, Cid não gostou de um possível descumprimento do acordo com o governo e xingou Jaques. "Tu é um escroto! Cadê o acordo?", vociferou o senador cearense.

No dia seguinte, Jaques afirmou que não havia fechado acordo. "Olha, é a primeira vez que reclamam comigo de não cumprimento de acordo. Eu penso de um jeito, ele pensa de outro. Podemos sentar e conversar. Gosto e respeito a história do Cid", disse o baiano.

São João esvazia Congresso Nacional

As festas de São João vão esvaziar Câmara dos Deputados e Senado Federal nesta semana. A medida é tradicional, mas quase cai este ano. A má repercussão das primeiras liberações fez o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, recuar e dispensar apenas deputados do Nordeste. Os parlamentares das outras regiões, porém, reclamaram e usaram a desobrigação de presença no Senado para pressionar Lira, que liberou geral. Com isso, Câmara e Senado, se tiverem votações, serão de forma semipresencial.

 

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