Logo O POVO+
Governo admite votação da anistia e começa a contar votos; "Vai ser guerra", diz Guimarães
Foto de João Paulo Biage
clique para exibir bio do colunista

João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

Governo admite votação da anistia e começa a contar votos; "Vai ser guerra", diz Guimarães

Em reunião, líderes do União Brasil e do Progressistas admitiram votar a anistia. MDB e PSD ficaram com o governo, que começa a contabilizar votos para rejeitar perdão a Bolsonaro
Tipo Notícia
Jair Bolsonaro (Foto: EVARISTO SA / AFP)
Foto: EVARISTO SA / AFP Jair Bolsonaro

O projeto de lei da anistia vai avançar na Câmara dos Deputados. A votação será marcada para depois do julgamento de Bolsonaro na primeira turma do Supremo Tribunal Federal. A proposta avançou em reunião de líderes da Câmara dos Deputados após União Brasil e Progressistas romperem com o Governo Federal e aderirem, formalmente, ao requerimento da oposição.

Entre as adesões, chama a atenção o apoio de Pedro Lucas — líder do União e que chegou a ser anunciado por Gleisi Hoffmann como ministro das Comunicações. Ele voltou atrás no aceite do convite e, agora, se alia à oposição na provável votação pelo PL da anistia.

O governo já começa a contar os votos para rejeitar a proposta. Além de PT, Psol, PCdoB e PSB, os governistas contam com 90% dos votos do MDB e 50% do PSD. Há, também, confiança que parte de Republicanos e União Progressista se posicionem contra a anistia.

Para o líder do governo na Câmara, José Guimarães, caso o texto vá para o plenário, o clima vai ser de guerra. “Se colocar pra votar vai ser uma guerra, né? Vamos ter que dar um jeito de impedir a votação”, afirmou.

Já o líder do PT, Lindbergh Farias, aposta no presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para frear a anistia a Bolsonaro. Nesta quarta, Alcolumbre garantiu que só vota o perdão se for o texto alternativo, que está sendo costurado por ele e pelo senador Alessandro Vieira.

“O texto que eles estão discutindo na Câmara é para livrar a cara do Bolsonaro. O que a gente tem de novo é que o Davi Alcolumbre disse que no Senado

Foto do João Paulo Biage

Os bastidores da política em Brasília você encontra aqui. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?